Tendências

Em parceria com as empresas Nielsen e Kantar Worldpanel, o levantamento realizado pela APAS aponta que, apesar do momento econômico turbulento,  o setor supermercadista brasileiro faturou R$ 315,7 bilhões em 2015, representando um crescimento nominal de 7% em relação ao ano anterior, o que significa 5,5% do PIB brasileiro. Para o ano de 2016, a expectativa é de um faturamento na ordem de R$ 336 bilhões e crescimento nominal de 6,5% no Brasil. O Estado de São Paulo teve um desempenho dentro da média nacional, faturando R$ 92,8 bilhões em 2015 com um crescimento nominal de 7%. A expectativa do Estado é obter o mesmo crescimento nominal do país, com faturamento de R$ 99 bilhões em 2016.

Mudanças de Comportamento dos Consumidores O que se nota na pesquisa é um consumidor mais consciente em relação aos gastos, que planeja mais suas compras, diminuindo assim, de 85, em 2014, para 81, em 2015, o número de idas ao supermercados no ano. E se as idas aos supermercados têm diminuído, a preocupação dos consumidores com a alimentação só vem aumentando. A compra de refrigerantes em geral, por exemplo, apontou queda de -5%, % enquanto a água de coco cresceu 11%. A preocupação com a alimentação é ainda mais gritante quando o assunto é leite. Os leites comuns tiveram queda de -6%, enquanto aqueles com baixa lactose subiram 78%.

Impacto do E-commerce
O varejo digital tem papel preponderante no que diz respeito a consciência dos consumidores e a queda nas visitas aos supermercados. Isso por que o e-commerce permite que os consumidores façam com mais praticidade uma pesquisa de preços e produtos e, consequentemente, acabam efetuando ali mesmo suas compras. A pesquisa mostra que o setor deve expandir 43% nos próximos quatro anos, um salto de R$ 41,3 bilhões em 2015 para R$ 59, 8 bilhões em 2019.