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Atacado / Cash & Carry

ABAD Cobra Rigor nas Compras do Varejo e Quer Mudar o Cash & Carry

10/01/2014

ABAD Cobra Rigor nas Compras do Varejo e Quer Mudar o Cash & Carry

José do Egito, presidente da ABAD, endossou os planos da entidade em aumentar o rigor nas compras do varejo e reforçou mudanças que pretende realizar no cash & carry. Este é um dos canais que está sendo tratado com atenção na proposta da ABAD. A Associação quer tornar obrigatória a inclusão do CPF do comprador nas operações realizadas no atacado de autosserviço. Com isso, haveria um cruzamento de dados entre o CPF do comprador com o CNPJ de sua empresa, inibindo de maneira ainda mais efetiva a compra informal, que não passa pela contabilidade da empresa varejista.


José do Egito, presidente da ABAD, endossou os planos da entidade em aumentar o rigor nas compras do varejo e reforçou mudanças que pretende realizar no cash & carry. Este é um dos canais que está sendo tratado com atenção na proposta da ABAD. A Associação quer tornar obrigatória a inclusão do CPF do comprador nas operações realizadas no atacado de autosserviço. Com isso, haveria um cruzamento de dados entre o CPF do comprador com o CNPJ de sua empresa, inibindo de maneira ainda mais efetiva a compra informal, que não passa pela contabilidade da empresa varejista.

A ABAD, com a proposta já apresentada ao Congresso Nacional quer fortalecer os agentes de distribuição e, consequentemente, dar ao varejo uma segurança maior na operação de seus negócios. “O varejista que eventualmente recorre a compras como pessoa física passaria a comprar apenas como pessoa jurídica e teria a segurança de estar com seu estoque totalmente regularizado”, disse em entrevista exclusiva ao Portal Giro News.

Um dos objetivos da entidade é aumentar o teto para esses varejistas que se enquadram no simples de R$ 3,6 milhões/ano para R$ 4,8 milhões por ano. “Isso poderia aumentar consideravelmente o volume mensal de vendas, sem o risco de perder o enquadramento no Simples. Além disso, podendo comprar mais como pessoa jurídica, ele não perde as facilidades que o agente de distribuição oferece, como prazo de pagamento e o transporte dos produtos até a loja, no caso do atacado de entrega”, acrescentou. “Decorrente disso, o volume comprado dos agentes de distribuição seria bem maior, tanto no atacado de entrega, como no cash & carry, contribuindo para o crescimento do setor”, conclui.

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