
Atacado / Cash & Carry
Fusão de Atacadistas
Roldão e Mega Anunciam Acordo
19/01/2016


As redes atacadistas Roldão e Mega concluíram na semana passada acordo para a
fusão das operações, que criará uma empresa com faturamento previsto de R$ 3
bilhões em 2016 e estimativa de 31 lojas no Estado de São Paulo ao fim deste
ano. As negociações incluem apenas as quatro operações do Mega em São Paulo. O
Roldão esclarece que não está comprando a rede e que as duas marcas serão
mantidas, separadamente. A rede vai apenas liquidar a dívida bancária dos donos
da Mega, cujo valor não foi informado, e deve incorporar a rede.
Segundo Ricardo Roldão, a busca por um parceiro faz parte de um plano de expansão por meio de fusões, que demandam menos recursos, portanto protegem caixa, e mantém o ritmo de crescimento da companhia. "Não sabemos quando os efeitos da crise passarão e não podemos lançar mão de caixa hoje. Teremos três anos muito difíceis pela frente, mas não queremos interromper o crescimento. Essa fusão foi fechada com muito pouco desembolso, basicamente dívidas da Mega Atacadista. Ideia é fechar negócios iguais a este, que ampliam a operação, mas protegem caixa", disse Roldão. "Não tem mercado para todo mundo, e se eu fosse para as áreas onde a Mega Atacadista está, seria mais um para brigar por espaço num setor que cresce menos. Não faz sentido", complementa o empresário.
A Mega é controlada pela família fundadora dos supermercados ABC, de Minas Gerais, os Martins Amaral. O negócio com Roldão não envolve a rede de supermercados da família. (Valor Econômico)
Segundo Ricardo Roldão, a busca por um parceiro faz parte de um plano de expansão por meio de fusões, que demandam menos recursos, portanto protegem caixa, e mantém o ritmo de crescimento da companhia. "Não sabemos quando os efeitos da crise passarão e não podemos lançar mão de caixa hoje. Teremos três anos muito difíceis pela frente, mas não queremos interromper o crescimento. Essa fusão foi fechada com muito pouco desembolso, basicamente dívidas da Mega Atacadista. Ideia é fechar negócios iguais a este, que ampliam a operação, mas protegem caixa", disse Roldão. "Não tem mercado para todo mundo, e se eu fosse para as áreas onde a Mega Atacadista está, seria mais um para brigar por espaço num setor que cresce menos. Não faz sentido", complementa o empresário.
A Mega é controlada pela família fundadora dos supermercados ABC, de Minas Gerais, os Martins Amaral. O negócio com Roldão não envolve a rede de supermercados da família. (Valor Econômico)