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Problema do Cash & Carry é na Origem, Afirma Executivo da ABAD

05/02/2014

Problema do Cash & Carry é na Origem, Afirma Executivo da ABAD

Muito se fala no mercado, desde o início do ano, sobre uma grande mudança que pode acontecer no setor atacadista (clique aqui e saiba mais). Dessa vez, o presidente do conselho fiscal da ABAD, Juliano Faria Souto, deu sua opinião e explicou porque o Cash & Carry é um dos principais envolvidos nas mudanças. “No Brasil houve um equívoco na origem ao dar tratamento diferente a cada um desses dois canais de atacado e permitir que em um deles fosse possível a compra sem a devida identificação do comprador”, explica.


Muito se fala no mercado, desde o início do ano, sobre uma grande mudança que pode acontecer no setor atacadista (clique aqui e saiba mais). Dessa vez, o presidente do conselho fiscal da ABAD, Juliano Faria Souto, deu sua opinião e explicou porque o Cash & Carry é um dos principais envolvidos nas mudanças. “No Brasil houve um equívoco na origem ao dar tratamento diferente a cada um desses dois canais de atacado e permitir que em um deles fosse possível a compra sem a devida identificação do comprador”, explica.

Medida Vigora Sem Problemas em SE


Juliano informa que a obrigatoriedade da identificação do comprador do cash & carry já vigora há cerca de seis meses em Sergipe, para todas as compras acima de R$ 1.000. Neste ano, ele acredita que a norma será estendida às compras de qualquer valor. “A Secretaria da Fazenda acatou os argumentos da ADAS (Associação dos Distribuidores e Atacadistas de Produtos Industrializados do Estado de Sergipe) em conjunto com a entidade supermercadista, os quais debateram a questão e mostraram que não era possível manter os dois canais (atacado de entrega e cash & carry) em sistemas fiscais diferentes”, complementa.

A Medida é um Retrocesso


Apesar dos argumentos, o assunto segue dando polêmica. Na opinião de fornecedores, a proposta significa dar um passo atrás. “Essa medida, se aprovada e colocada em prática vai inibir as vendas. Trata-se de um retrocesso, já que antes, essa prática do ‘passaporte’ era comum. Não vejo como isso ajudaria o setor atacadista”, reclama João Avelino Filho, presidente da Samburá Alimentos, empresa de frigoríficos com sede em Natal, que atua na intermediação de negócios junto as maiores redes de supermercados e atacados de autosserviço do Nordeste.

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