Atacado / Cash & Carry
Reestruturação Derruba Resultados do Makro no Brasil
09/04/2012
A rede atacadista apresentou prejuízo de R$ 4,4 milhões em 2011, frente ao lucro de R$ 38 milhões em 2010, com um pequeno crescimento nas vendas, que totalizou num incremento de 4,6% na receita líquida, de R$ 5,5 bilhões. Em 2010, a empresa já havia contabilizado queda de 64% no lucro líquido em relação a 2009. O Makro justificou desta vez os resultados da mesma maneira como há um ano. Um processo de reestruturação, que tem planejamento a longo prazo, estaria sendo o principal “culpado” para o momento de estagnação da companhia no país.
A rede atacadista apresentou prejuízo de R$ 4,4 milhões em 2011, frente ao lucro de R$ 38 milhões em 2010, com um pequeno crescimento nas vendas, que totalizou num incremento de 4,6% na receita líquida, de R$ 5,5 bilhões. Em 2010, a empresa já havia contabilizado queda de 64% no lucro líquido em relação a 2009. O Makro justificou desta vez os resultados da mesma maneira como há um ano. Um processo de reestruturação, que tem planejamento a longo prazo, estaria sendo o principal “culpado” para o momento de estagnação da companhia no país.
Despesas Crescentes
Este processo de reorganização tem gerado aumento de despesas em contratação e marketing para fazer a companhia crescer no longo prazo. Foi registrada uma alta de 39,5% nas despesas financeiras (reflexo da alta nos gastos com juros de empréstimos), e o valor de impostos e contribuições sociais também cresceu. Dados publicados pela atacadista, cuja sede fica na Holanda, mostram que, pressionada por um aumento de despesas gerais e administrativas no ano passado, houve queda de 60,5% no lucro operacional antes do resultado financeiro - o valor diminuiu de R$ 75,3 milhões para R$ 29,7 milhões.
A Reorganização
Por meio de nota, a companhia informou que teve que reorganizar o seu negócio no Brasil nos últimos dois anos e essa reestruturação teve reflexo nos números. Empréstimos tiveram que ser contraídos para sustentar esse projeto de reorganização da empresa, e com isso as despesas financeiras aumentaram, explica o Makro. Entre esses investimentos, informa o grupo, estão a mudança do mix de produtos das lojas, o gasto maior na linha de produtos de marca própria, a mudança de layout das lojas e a transferência de um centro de logística de Taboão da Serra para Campinas (o antigo, aberto em 2010, não era do tamanho ideal). (Fonte: Valor Econômico)