Atacado / Cash & Carry
Vitória Parcial
Atacado Derruba Medida Que Geraria Bitributação
08/04/2016
O atacado distribuidor de Minas Gerais conseguiu derrubar
o regime especial que estava previsto para entrar em vigor em novembro do ano
passado. Nele, além de diminuir o capital de giro, a tributação passaria a ser
na hora da compra, não da venda. Haveria também mudanças na regra para a venda
a outros estados, o que geraria bitributação para as empresas que vendem seus
produtos para fora de MG, pagando tanto na compra como na venda - fator
considerado inviável e que fez com que empresas ameaçassem deixar o Estado,
como o Zamboni, que concentra 98% de suas vendas para o Rio de Janeiro. Porém,
a vitória ainda é parcial, explica Geraldo Caixeta, VP da ABAD e presidente da
União Atacado, ao Portal Giro News.
Próximos Desafios
Junto com a vitória, foi estabelecida aos atacadistas uma redução significativa no prazo de recolhimento. "Antes nós tínhamos até o dia 9 do segundo mês subsequente para o recolhimento. Com a mudança, anteciparam trinta dias, jogando para o dia 9 do primeiro mês e agora, colocaram ainda dia 5 como prazo. E a ideia é jogar para o dia 2", explicou Geraldo.
Para voltar a antiga regra, ele informou que está prevista uma reunião de decisão entre maio e junho, que decidirá ainda sobre a restrição no volume máximo de transferência para filiais de outros estados, que ficou em 20%, o que é insustentável e só prejudica as empresas, na opinião do executivo.
Impasse
"A situação em Minas Gerais está em estado de inércia. O governo diz que está repensando o Estado e, enquanto isso, ninguém se movimenta. Acontecem constantes reuniões entre os representantes do governo e não se decide nada". A situação política do país e do estado mineiro dificultam a atividade do setor e levam a uma expectativa ruim para o ano de 2016. Segundo Geraldo, redes estão apostando e investindo em outros estados por conta da incerteza política em Minas, algo que agrava ainda mais o cenário do setor.
Próximos Desafios
Junto com a vitória, foi estabelecida aos atacadistas uma redução significativa no prazo de recolhimento. "Antes nós tínhamos até o dia 9 do segundo mês subsequente para o recolhimento. Com a mudança, anteciparam trinta dias, jogando para o dia 9 do primeiro mês e agora, colocaram ainda dia 5 como prazo. E a ideia é jogar para o dia 2", explicou Geraldo.
Para voltar a antiga regra, ele informou que está prevista uma reunião de decisão entre maio e junho, que decidirá ainda sobre a restrição no volume máximo de transferência para filiais de outros estados, que ficou em 20%, o que é insustentável e só prejudica as empresas, na opinião do executivo.
Impasse
"A situação em Minas Gerais está em estado de inércia. O governo diz que está repensando o Estado e, enquanto isso, ninguém se movimenta. Acontecem constantes reuniões entre os representantes do governo e não se decide nada". A situação política do país e do estado mineiro dificultam a atividade do setor e levam a uma expectativa ruim para o ano de 2016. Segundo Geraldo, redes estão apostando e investindo em outros estados por conta da incerteza política em Minas, algo que agrava ainda mais o cenário do setor.