Construção
Balde de Água Fria
Alta do Dólar Tira Bom Humor da Indústria de Caixa d'água
16/03/2015
Se tem um
setor que vem surfando em altas e rentáveis ondas desde que começou a crise
hídrica foi o de reservatórios. "A procura começou a aumentar já em novembro de
2013, mas passamos a ter altas expressivas no segundo semestre do ano passado.
Na Grande São Paulo, desde julho de 2014 até o mês passado, nossas vendas estão
crescendo 50% por mês, sempre na comparação com o mesmo mês do ano anterior",
revela Evandro Sant'Anna, diretor comercial/marketing da Fortlev. Porém,
apesar do momento ótimo em vendas, o setor começa a ter fortes dores de cabeça.
Alta do Dólar
A expressiva desvalorização do Real frente ao Dólar, que começou no final de janeiro, está tirando o sono das empresas. "O preço das nossas matérias primas está atrelado ao dólar. A alta da moeda vai, certamente, ter impactos negativos", explica. Segundo o executivo, o cenário é preocupante. "Esse é um movimento péssimo para o mercado brasileiro como um todo. No nosso caso, se o câmbio continuar assim, nossos produtos já estarão mais caros na ponta a partir de abril", completa Evandro Sant'Anna, que adiantou também que esse alto ritmo de vendas deve começar a perder força já neste mês de março.
Investimento Não Para
Apesar da preocupação, a Fortlev não vai pisar no freio em relação a investimentos. Além da fábrica em Cajamar (SP), a empresa planeja duas novas plantas ainda para este ano, uma em Itatiba, interior de São Paulo, e outra na Grande Recife (PE). Ambas vão triplicar a capacidade produtiva da empresa e começarão a operar com foco em reservatórios. "É importante ressaltar que planejamos esses investimentos lá atrás, antes de imaginar este cenário, mas, apesar disso, vamos manter com o plano, pois esses investimentos são fundamentais para nossos planos a longo prazo e ficam para sempre, diferente dessa crise", conclui o executivo.
Alta do Dólar
A expressiva desvalorização do Real frente ao Dólar, que começou no final de janeiro, está tirando o sono das empresas. "O preço das nossas matérias primas está atrelado ao dólar. A alta da moeda vai, certamente, ter impactos negativos", explica. Segundo o executivo, o cenário é preocupante. "Esse é um movimento péssimo para o mercado brasileiro como um todo. No nosso caso, se o câmbio continuar assim, nossos produtos já estarão mais caros na ponta a partir de abril", completa Evandro Sant'Anna, que adiantou também que esse alto ritmo de vendas deve começar a perder força já neste mês de março.
Investimento Não Para
Apesar da preocupação, a Fortlev não vai pisar no freio em relação a investimentos. Além da fábrica em Cajamar (SP), a empresa planeja duas novas plantas ainda para este ano, uma em Itatiba, interior de São Paulo, e outra na Grande Recife (PE). Ambas vão triplicar a capacidade produtiva da empresa e começarão a operar com foco em reservatórios. "É importante ressaltar que planejamos esses investimentos lá atrás, antes de imaginar este cenário, mas, apesar disso, vamos manter com o plano, pois esses investimentos são fundamentais para nossos planos a longo prazo e ficam para sempre, diferente dessa crise", conclui o executivo.