Construção
Gordura Para Queimar
Construção tem Fôlego Para os Próximos Dois Anos
11/03/2015
A análise é de Ronaldo
Padovani, trade analyst sênior da ICE, agência responsável pela
internacionalização das empresas italianas. O executivo, que trabalha na
chegada das marcas italianas ao mercado brasileiro, principalmente na área de
revestimentos, avalia que o fato de haver uma desaceleração nos novos projetos
imobiliários não vai ter um impacto tão ruim. "A nossa avaliação é que o mercado
brasileiro de construção tem um bom pulmão para aguentar os próximos dois anos.
Isso porque tem muita coisa em obra, iniciando obra ou projetos lançados
recentemente que ainda vão começar a serem tocados", afirma.
Reação é Necessária
Apesar de acreditar nesse "pulmão" para os próximos dois anos, Ronaldo admite que o mercado precisa começar, no máximo em 2016, a dar sinais de recuperação, caso contrário, aí sim o mercado passará por um momento muito mais complicado. "Nós temos esse respiro para os próximos dois anos, mas se no ano que vem o cenário não começa a mudar e ainda persistir uma recessão, aí sim teremos sérios problemas em 2017", complementa. Porém, não é algo que o executivo acredite. "Nossa expectativa é justamente de que em 2017 sejam retomados os grandes investimentos".
Dólar em Alta
Por lidar basicamente com empresas italianas que exportam para o Brasil, Ronaldo Padovani também comentou o momento do câmbio, que sempre costuma prejudicar o mercado brasileiro de importação. "No nosso caso, obviamente o câmbio é fundamental, mas essas oscilações não afetam tanto pelo posicionamento nosso no mercado. Como temos uma distribuição mais focada em boutiques, para um público de classe A, o preço final acaba influenciando não tanto, pois é um público que não sente tanto o problema econômico do país", concluiu Padovani.
Reação é Necessária
Apesar de acreditar nesse "pulmão" para os próximos dois anos, Ronaldo admite que o mercado precisa começar, no máximo em 2016, a dar sinais de recuperação, caso contrário, aí sim o mercado passará por um momento muito mais complicado. "Nós temos esse respiro para os próximos dois anos, mas se no ano que vem o cenário não começa a mudar e ainda persistir uma recessão, aí sim teremos sérios problemas em 2017", complementa. Porém, não é algo que o executivo acredite. "Nossa expectativa é justamente de que em 2017 sejam retomados os grandes investimentos".
Dólar em Alta
Por lidar basicamente com empresas italianas que exportam para o Brasil, Ronaldo Padovani também comentou o momento do câmbio, que sempre costuma prejudicar o mercado brasileiro de importação. "No nosso caso, obviamente o câmbio é fundamental, mas essas oscilações não afetam tanto pelo posicionamento nosso no mercado. Como temos uma distribuição mais focada em boutiques, para um público de classe A, o preço final acaba influenciando não tanto, pois é um público que não sente tanto o problema econômico do país", concluiu Padovani.