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Recuo da Construção Prejudica Fábricas de Cimento

29/07/2014

Recuo da Construção Prejudica Fábricas de Cimento

A desaceleração do setor de construção civil no Brasil deve colocar em compasso os projetos de instalação de novas fábricas de cimento no País até 2020.  Segundo especialistas do setor, as novas fábricas que estão entrando em operação no País refletem o período de bonança do mercado. Porém, ao chegarem na hora errada, as unidades devem pressionar os preços para baixo. A expectativa do setor era de que 33 milhões de toneladas de cimento fossem adicionadas nos próximos seis anos à atual capacidade instalada no País, de 86 milhões de toneladas por ano, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic).


A desaceleração do setor de construção civil no Brasil deve colocar em compasso os projetos de instalação de novas fábricas de cimento no País até 2020.  Segundo especialistas do setor, as novas fábricas que estão entrando em operação no País refletem o período de bonança do mercado. Porém, ao chegarem na hora errada, as unidades devem pressionar os preços para baixo. A expectativa do setor era de que 33 milhões de toneladas de cimento fossem adicionadas nos próximos seis anos à atual capacidade instalada no País, de 86 milhões de toneladas por ano, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic).

A siderúrgica CSN, por exemplo, que pretende inaugurar em 2015 sua segunda fábrica de cimento em Arcos (MG), será integrada à mina de calcário que a CSN tem na cidade. Já a cimenteira Itambé acredita que não tem nenhuma perspectiva de atingir o ápice de sua produção nos próximos anos. Em 2013, a produção da empresa ficou um pouco abaixo de 1,8 milhão de toneladas e a expansão prevista para 2014 é de 1,5%. Na contramão, a Votorantim Cimentos, que anunciou investimentos de R$ 11 bilhões entre 2007 e 2016 disse que nada será alterado. (Estadão)

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