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Presidente da ABAD Analisa o Cash & Carry
04/08/2011
Um dos modelos que mais tem crescido no varejo brasileiro é o de Cash & Carry, que atende em sua grande maioria o comprador profissional, tendo uma pequena parcela de consumidor final entre os shoppers. O presidente da ABAD, Carlos Eduardo Severini, analisou o formato e apontou o crescimento e a participação que possui atualmente, de acordo com o ranking da entidade. Clique em Leia Mais e confira a quarta parte desta entrevista exclusiva.
Um dos modelos que mais tem crescido no varejo brasileiro é o de Cash & Carry, que atende em sua grande maioria o comprador profissional, tendo uma pequena parcela de consumidor final entre os shoppers. O presidente da ABAD, Carlos Eduardo Severini, analisou o formato e apontou o crescimento e a participação que possui atualmente, de acordo com o ranking da entidade. Confira a quarta parte desta entrevista exclusiva.
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Portal GN - Há um ano, você destacava o desempenho do cash & carry e a queda do atacado de balcão. Esse movimento continua acontecendo?
Severini - O atacado de balcão é o formato mais antigo de atacado, que sobrevive em algumas regiões. Entre os respondentes do Ranking, a maior parte das empresas do segmento, cerca de 70%, atua no formato de entrega e distribuição, e o formato cash & carry mantém, participação mais ou menos estável em torno de 23%, nos últimos sete ou oito anos.
Portal GN – Mas eles estão crescendo além do que o raking registra?
Severini - Entre os atacados que não respondem ao ranking, a percepção é de que o modelo tem crescido, mas acredito esse crescimento tende a se estabilizar, como já aconteceu em outros países, quando houver a saturação natural do mercado.
Portal GN – Você acredita que o cash & carry é m canal diferenciado em relação aos demais do atacado?
Severini - O atacado de autosserviço é mais um entre os diversos canais de compras que o atacado oferece. Cada canal tem suas vantagens e atende a diferentes necessidades dos compradores. Por exemplo, quem busca uma gama maior de itens (o que amplia a possibilidade de escolha) e gosta de ter contato com as mercadorias para selecioná-las melhor, principalmente no setor de perecíveis, vai ao autosserviço; quem busca a facilidade de comprar sem sair da própria loja e receber as mercadorias na porta prefere fazer um pedido ao vendedor ou representante do atacadista.