A Brazil Pharma, holding de farmácias controlada pelo BTG Pactual, anunciou que pediu registro de distribuição pública primária e secundária de ações ordinárias. O valor da operação é estimado em cerca de R$ 600 milhões e de acordo com prospecto preliminar, a oferta englobará 52 milhões de ações. Na primária seriam ofertadas 45 milhões de novas ações, e na secundária, 7 milhões de papéis. A operação teve protocolo de pedido de análise entregue à Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima).  (Folha)

Dados do IMS Health apontam que no mês de março a venda de medicamentos teve crescimento de 23,97% em relação ao mês anterior. Para os genéricos o crescimento é ainda maior, com 27,28% em relação a fevereiro de 2012, representando 25,77% em volume de unidades vendidas no país. Os distribuidores de laboratórios associados da Abradilan (Associação Brasileira dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais), acompanharam esse crescimento e ocupam uma boa fatia, representando 20% desse mercado promissor. As previsões para 2012 são otimistas. Uma recente pesquisa feita pelo IBOPE Inteligência, mostrou que o comércio de medicamentos vai movimentar R$ 63 bilhões em 2012, um aumento de 13% em relação a 2011.

A Brazil Pharma informou que o foco da companhia para 2012 é a intensificação do processo de integração das operações e a busca pela eficiência operacional. A companhia fez uma série de aquisições do controle de redes de farmácia nos últimos seis meses, liderando o processo de consolidação desse mercado. Além disso, a companhia ainda ressaltou que o programa de investimentos para 2012 atingirá cerca de R$ 100 milhões a serem aplicados na abertura de 100 novas lojas, atualização de sistemas e melhoria da estrutura logística. (Valor)

Após a fusão em 2011, a Raia Drogasil contratou a Cauduro Associados, consultoria de branding, para desenvolver a marca institucional da companhia. A nova identidade visual da holding, que mantém as cores utilizadas pelas redes, será utilizada somente na comunicação com o público interno, parceiros, fornecedores, acionistas, investidores e entidades governamentais. “O símbolo foi estrategicamente colocado acima e à direita do logotipo, como um fator exponencial, sinal de empreendedorismo e liderança”, explica Carlos Dranger, diretor da Cauduro e responsável pelo projeto. O processo de criação e ativação da marca levou cerca de 45 dias e será utilizada em todo o material de comunicação, como papelaria, comunicados internos, relatórios e uniformes.

O argentino Fernando Fernandez, que assumiu em setembro de 2011 o comando da Unilever, divulga os planos da empresa. Com estratégia de induzir a expansão no país com marcas de alto valor agregado, a Unilever lançou em novembro de 2011, 80 novos produtos de cuidado pessoal no Brasil, investindo R$ 500 milhões em marketing. Entre as marcas introduzidas está a Tresemmé, que veio no "pacote" da aquisição da americana Alberto Culver, por US$ 3,7 bilhões, em 2010. "Foi uma forma de trazermos produtos de salão de beleza para o varejo tradicional, com ganhos expressivos em um curto período”, explica o executivo. (O Estado de S. Paulo)

A Associação Brasileira de Redes de Farmácia e Drogarias (Abrafarma) criticou a medida provisória aprovada pelo Senado que libera a venda de medicamentos que dispensam prescrição médica em supermercados (Clique aqui). Para o presidente da entidade, Sérgio Mena Barreto, a medida pode induzir a automedicação e o uso e descarte inadequado desses produtos. “Justamente quando estamos discutindo a logística reversa para garantir o descarte adequado de medicamento, é proposta uma medida que coloca esses produtos em um armazém, sem nenhum cuidado”, critica.

A venda de antibióticos registrada em março deste ano voltou ao mesmo patamar de outubro de 2010, quando a Anvisa passou a exigir a retenção da receita. Nos últimos meses, porém, o crescimento de antibióticos foi maior que o total do mercado, diz estudo do sindicato de indústrias do ramo. Foram vendidas 8,7 milhões de caixas de antibiótico em outubro de 2010, quando a Anvisa anunciou a nova regra para a compra. Após queda de quase 31% nas vendas, registrada entre o mês do anúncio e fevereiro de 2011, elas voltaram a crescer, chegando a 8,65 milhões de caixas em março de 2012. A saída de antibióticos desde fevereiro de 2011 cresceu 43,4%, contra 35,5% do mercado total de medicamentos. (Folha de S. Paulo)

A americana Pfizer e a francesa Sanofi-Aventis começam a levar seus medicamentos produzidos no país para América Latina. A Sanofi já deu início à sua estratégia. "Queremos regionalizar a marca Medley para a América Latina. É a realidade regional", afirmou Heraldo Marchezini, presidente da Sanofi-Aventis no Brasil e América Latina. A estratégia da Pfizer, ainda em estudo, deve se concretizar nos próximos meses. "As exportações a partir do Brasil são um investimento mais barato do que comprar uma fábrica nesses países para produzir genéricos", observou Adilson Montaneira, diretor de negócios de produtos estabelecidos da Pfizer. (Valor)