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Abrafarma Defende MIPs nos Supermercados

26/05/2014

Abrafarma Defende MIPs nos Supermercados

O presidente da entidade, Sergio Mena Barreto, comentou a intenção da ABAD em defender a distribuição dos medicamentos isentos de prescrição médica no varejo (confira aqui). Barreto é a favor, desde que exista um profissional farmacêutico no pdv. “Os MIPs nos EUA, por exemplo, podem ser vendidos também nas gôndolas de supermercados, desde que eles disponham de farmácias instaladas em seu interior. Isso por que, apesar de não necessitarem de receita médica, é importante que um profissional farmacêutico possa ser consultado para esclarecer dúvidas dos pacientes sobre seu uso, bem como dosagem ou uso em crianças e mulheres grávidas, etc”, explica.


O presidente da entidade, Sergio Mena Barreto, comentou a intenção da ABAD em defender a distribuição dos medicamentos isentos de prescrição médica no varejo (confira aqui). Barreto é a favor, desde que exista um profissional farmacêutico no pdv. “Os MIPs nos EUA, por exemplo, podem ser vendidos também nas gôndolas de supermercados, desde que eles disponham de farmácias instaladas em seu interior. Isso por que, apesar de não necessitarem de receita médica, é importante que um profissional farmacêutico possa ser consultado para esclarecer dúvidas dos pacientes sobre seu uso, bem como dosagem ou uso em crianças e mulheres grávidas, etc”, explica.

Retrocesso

O presidente da Abrafarma não poupa críticas para afirmar o quanto a legislação e a burocracia no Brasil impedem o crescimento desse importante mercado, que movimenta cerca de R$ 14 bilhões no Brasil, com crescimento de 20% no último ano, segundo a IMS Health. “Enquanto em muitos países novas categorias de MIPs são adicionadas a cada ano, aqui no Brasil ainda é enorme o preconceito e a divulgação de falácias ideológicas que envolvem este tipo de medicamento. É de causar espanto como a mídia reproduz com facilidade estatísticas distorcidas, geralmente promovidas por entidades ligadas a profissionais farmacêuticos, claramente com objetivos corporativistas, como frases do tipo "evite a auto-medicação" ou "o índice de automedicarão tem aumentado". Ora, a auto-medicação responsável, com MIPs, é incentivada pela própria OMS para casos menores de saúde com sintomas claramente definidos”, critica.

Anvisa Também Não Ajuda

“O preconceito aqui também envolve o órgão regulador, no caso, a Anvisa. Há muitos anos não se aprovam novas categorias de MIPs. Apenas para ficarmos em dois exemplos: medicamentos como a ranitidina ou o omeprazol, para redução da acidez, que há vários anos são comprados sem receita nos EUA, aqui continuam como medicamentos para os quais se necessita ir a um médico. Como estes, há pelo menos 30 categorias que já deveriam ter sido liberadas há muitos anos, mas os processos andam a passos estranhamente lentos no Brasil”, conclui.

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