Farma / Cosméticos
Indústria de Esmaltes se Defende Após Denúncia
08/10/2012
Foram veiculadas na manhã desta segunda-feira informações de que o Ministério Público Federal processou as fabricantes de esmalte Risqué e Impala pelo uso de substâncias tóxicas em seus produtos (dibutilftalato, tolueno, nitrotolueno, furfural e formol). O Portal Giro News entrou em contato com as empresas envolvidas. A Impala ainda não se pronunciou e prometeu um posicionamento até o final do dia. A Risqué negou que tenha sido processada e afirmou que a formulação de só alguns de seus esmaltes utiliza o tolueno, porém, em concentrações permitidas pelas leis nacionais.
Foram veiculadas na manhã desta segunda-feira informações de que o Ministério Público Federal processou as fabricantes de esmalte Risqué e Impala pelo uso de substâncias tóxicas em seus produtos (dibutilftalato, tolueno, nitrotolueno, furfural e formol). O Portal Giro News entrou em contato com as empresas envolvidas. A Impala ainda não se pronunciou e prometeu um posicionamento até o final do dia. A Risqué negou que tenha sido processada e afirmou que a formulação de só alguns de seus esmaltes utiliza o tolueno, porém, em concentrações permitidas pelas leis nacionais.
Defesa
Segundo reportagem da Istoé, as duas fabricantes tiveram de assinar um acordo com o órgão se comprometendo a banir ou reduzir ao máximo nos produtos essas substâncias prejudiciais à saúde. A Risqué, porém, negou a informação, por meio de sua assessoria de imprensa, e afirmou ao Portal Giro News que a empresa está dentro dos padrões exigidos e que este acordo visa apenas reforçar que a empresa vai manter suas fórmulas sem acrescentar nenhuma das substâncias em seus esmaltes.
Substâncias Desnecessárias
Em entrevista exclusiva ao Portal Giro News, o engenheiro químico Roberto Namur, especialista em plastificantes, argumenta que não existe nenhuma justificativa para o uso de produtos tóxicos, causadores de alergias, perda de consciência e cancerígenos na composição de esmaltes de unhas e afirma ainda que “hoje existem novos plastificantes verdes, biodegradáveis e atóxicos”. Por exemplo, explica o engenheiro, “o esmalte pode ter até uma qualidade superior se produzido com o tributilcitrato, extraído de álcool butílico e acido cítrico, derivados vegetais, ou ainda, com um produto mais sofisticado, como o acetil tributilcitrato”. Para Roberto, nem pode ser usado como argumento a justificativa de que esses plastificantes atóxicos sejam mais caros, pois seu custo em média não excede a R$ 1 ou R$ 2 por quilo, porém, oferecem uma qualidade superior e não causam danos à saúde, conclui.