Maior Expectativa de Vida Muda Consumo nas Farmácias

Após expressivo crescimento nos últimos anos, o mercado brasileiro de farmácias mantém perspectivas positivas. De acordo com projeções da empresa de consultoria IMS Health, o segmento deverá atingir faturamento de R$ 87 bilhões em 2017, com incremento de 13,3% ao ano entre 2013 e 2017. E um dos principais vetores dessa expansão é o envelhecimento da população, aliado ao aumento na expectativa de vida. O processo de transformação fez o consumidor buscar planos de saúde e não quer comprar apenas remédios, mas outros itens como produtos de beleza, além de procurar lojas perto de casa ou do trabalho.

Após expressivo crescimento nos últimos anos, o mercado brasileiro de farmácias mantém perspectivas positivas. De acordo com projeções da empresa de consultoria IMS Health, o segmento deverá atingir faturamento de R$ 87 bilhões em 2017, com incremento de 13,3% ao ano entre 2013 e 2017. E um dos principais vetores dessa expansão é o envelhecimento da população, aliado ao aumento na expectativa de vida. O processo de transformação fez o consumidor buscar planos de saúde e não quer comprar apenas remédios, mas outros itens como produtos de beleza, além de procurar lojas perto de casa ou do trabalho.

O Canal

Eduardo Rocha, diretor da IMS Health, observa que a farmácia deixou de ser o local onde as pessoas vão procurar só remédios. Para Rocha, o varejo farmacêutico está muito mais parecido com o tradicional. "Briga pelo consumidor da mesma maneira que os demais segmentos varejistas", enfatiza. Inclusive, o canal farma também ganha importância na estratégia das redes supermercadistas. O segmento de farmácias de supermercados deve superar R$ 2 bilhões em 2014.

Expectativa de Vida

De acordo com IBGE, o número de pessoas com mais de 60 anos, principal grupo etário consumidor de medicamentos, passou de 14,2 milhões em 2000 para 22,1 milhões em 2013. Para as próximas décadas, o instituto projeta evolução significativa para a população acima de 60 anos: 29,3 milhões em 2020, 41,5 milhões em 2030, 54,2 milhões em 2040, 66,5 milhões em 2050, e 73,6 milhões em 2060.

Com informações do Valor Econômico