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Fantástica Guerra de Chocolates

06/08/2010

Fantástica Guerra de Chocolates
Para saborear as oportunidades geradas pela emergente classe C que representa 86 milhões de pessoas no Brasil, 46% do total de habitantes do País e no potencial do produto que faturou R$ 3,435 bilhões em 2009, as principais franquias de chocolates finos para presente como Kopenhagem, Cacau Show e Brasil Cacau, além de marcas ascendentes como a Planet Chokolate investem pesado na expansão de seus negócios. O resultado é uma disputa acirrada por uma deliciosa fatia deste mercado. Confira.

Para saborear as oportunidades geradas pela emergente classe C que representa 86 milhões de pessoas no Brasil, 46% do total de habitantes do País e no potencial do produto que faturou R$ 3,435 bilhões em 2009, as principais franquias de chocolates finos para presente como Kopenhagem, Cacau Show e Brasil Cacau, além de marcas ascendentes como a Planet Chokolate investem pesado na expansão de seus negócios. O resultado é uma disputa acirrada por uma deliciosa fatia deste mercado.

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Classe média é a aposta

Durante décadas este mercado de chocolates finos para presente foi dominado de forma soberana pela quase centenária Kopenhagen, que sempre focou o consumidor de classe A. No entanto, foi a Cacau Show, maior rede de chocolates finos do Brasil com mais de 750 lojas e faturamento de R$ 272 milhões, a primeira a apostar em mercados mais populares e na demanda por produtos premium. “Não existia nenhuma rede que oferecesse chocolates finos a preços acessíveis para o público de classe média B e C”, revela Stefenson Soalheiro, gerente de marketing da Cacau Show.

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Planos para crescer

A partir deste posicionamento essencialmente estratégico para atender variados perfis de consumo, a Cacau Show degusta o crescimento médio de 50% ao ano. Ciente de que o mercado esta cada vez mais competitivo, a rede, que esta presente em 25 estados e 350 municípios, não para de injetar recursos em expansão. Em 2009, investiu R$ 20 milhões na ampliação de sua fábrica em Itapevi, Grande São Paulo. A unidade dobrou de tamanho e agora tem capacidade para a produção de mais de 10 mil toneladas de chocolate por ano. “Em 2009 abrimos quase 240 lojas. A idéia é chegar a 1000 unidades até o final de 2010”, informa Stefenson. 

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Segmentação oportuna

De olho no nicho explorado pela Cacau Show, o Grupo CRM, também dono da marca Kopenhagen, entrou pesado na briga pelo consumidor de faixas mais populares com a abertura da Brasil Cacau. Com apenas um ano de atuação a franquia já conta com mais de 50 lojas espalhadas por todo o País. Segundo a gerente de marketing Adriane Ura, o diferencial da marca é o posicionamento focado na identificação com as características do paladar brasileiro. “Cada linha, que envolve até aqui 120 itens, leva consigo um tema específico, buscando diversidade para traduzir a riqueza do conceito de brasilidade”, defende. 

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Concorrência de peso

Com o faturamento de R$15 milhões em seu primeiro ano de atuação, a Brasil Cacau não fala em projeções de faturamento para 2010, mas prevê a abertura de 500 lojas até o ano de 2011. O trabalho de branding feito pela empresa para fortalecer a marca também é minucioso e as ações estratégicas envolvem desde a escolha dos pontos de venda,  anúncios,  degustação e cuidados com o merchandising. Para diminuir o preço final, em relação aos praticados na Kopenhagen, a empresa modificou algumas operações como industrializar o processo de fabricação do chocolate e oferecer embalagens menos sofisticadas, por exemplo.

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Novos players

Idealizada pelo empresário Wallace Tonon, apaixonado por chocolates desde a infância e com a experiência de também conduzir os quiosques de fondue Showcolate, a Planet Chokolate iniciou suas atividades em Belo Horizonte (MG) em 2007 e também tem degustado números de dar apetite a qualquer empresa. Em 2009, a empresa faturou aproximadamente R$ 9 milhões em suas quase 30 unidades. “As lojas foram criadas para ser um verdadeiro ponto de encontro a quem aprecia o chocolate e para envolver o cliente através dos cinco sentidos. A meta da Planet Chokolate é a abertura de 450 lojas no país e um faturamento de R$ 72 milhões nos próximos 5 anos”, planeja o presidente.

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Potencial de consumo

Seja pelo aumento do poder de compra do brasileiro ou pela efervescência do segmento de chocolates em plena ebulição, o fato é que o mercado vem se mantendo aquecido o ano inteiro e fica cada vez menos restrito somente ao período de Páscoa.

Além de estar presente no dia a dia do consumidor, o produto também vem ganhando espaço quando o assunto é presentear, seja qual for a ocasião. Exemplo disso é que a taxa de crescimento do mercado no Brasil é de 12% contra 6% em todo o mundo, segundo a Abicab. Além disso, o Brasil detém o posto de quarto maior consumidor de chocolate do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido.

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Investimento para ser franqueado

- Kopenhagem – R$ 150.000 a R$ 275.000

- Cacau Show – R$ 100.000 a R$ 140.000

- Brasil Cacau – R$ 90.000 a R$ 120.000

- Planet Chokolate – R$ 194.000 a R$ 229.000



*Informações da ABF (Associação Brasileira de Franchising)

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