Venda do Burger King em 2010 Vira Polêmica

Um ex-operador do Wells Fargo (empresa norte-americana de consultoria financeira) foi acusado criminalmente por fornecer informações privilegiadas sobre os ativos do Burger King, antes da operação de venda da rede de fast-food em 2010. Waldyr da Silva Prado Neto, que trabalhava para o Wells Fargo Advisors, alegou que soube por um cliente que a empresa de private equity 3G Capital Partners planejava comprar o Burger King, e passou a notícia para Igor Cornelsen, profissional do mercado financeiro e seu colega brasileiro.

Um ex-operador do Wells Fargo (empresa norte-americana de consultoria financeira) foi acusado criminalmente por fornecer informações privilegiadas sobre os ativos do Burger King, antes da operação de venda da rede de fast-food em 2010. Waldyr da Silva Prado Neto, que trabalhava para o Wells Fargo Advisors, alegou que soube por um cliente que a empresa de private equity 3G Capital Partners planejava comprar o Burger King, e passou a notícia para Igor Cornelsen, profissional do mercado financeiro e seu colega brasileiro.

Os promotores disseram que o cliente não-identificado era um investidor em um fundo da 3G, que muitas vezes compartilhou informações financeiras confidenciais com Prado. A compra de aproximadamente US$ 3,26 bilhões foi anunciada duas semanas mais tarde, avaliando o Burger King em US$ 24 por ação, 46% acima do que era negociada antes dos rumores de aquisição virem à tona.