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Dr Schar Aposta no Mercado Brasileiro Sem Glúten

09/05/2016

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O mercado de alimentos sem glúten vem registrando um cenário de crescimento significativo no Brasil. Segundo a Euromonitor, a procura por esse mercado cresceu 20% em 2015 e a expectativa, até 2020, é impulsionar o setor com um aumento de 32%.  A Dr. Schar, por exemplo, que importa produtos da Europa, registrou no ano passado alta de 20% nas vendas em relação a 2014. "Trouxemos três novos lançamentos, chegando a 33 produtos disponíveis aqui. A intenção é aumentar o mix de produtos de conveniência", explica Ticiana Costa, Diretora Comercial da marca no Brasil, em entrevista ao Portal Giro News.  Para este ano, a meta no Brasil é atingir um incremento de 10% nas vendas.  

Mercado Brasileiro

A localização dos produtos sem glúten no PDV pode ser fundamental para o aumento nas vendas. "Recomendamos ao varejo que os produtos sem glúten estejam alocados em uma seção específica, dedicada e sinalizada, para garantir a segurança, não ter contaminação cruzada com outros produtos e ajuda o consumidor não ficar garimpando na hora da compra. Com isso, aumentamos o nosso tíquete médio, chegando a R$ 180 por consumidor. Então, sabemos que é um tíquete de boa margem para o varejo", explica. Hoje, o portfólio da empresa é distribuído em todo o Brasil em redes de supermercados, empórios e lojas especializadas. Na Europa, a Schar conta com cerca de 150 itens em seu portfólio e a previsão é trazer mais desse mix até 2017.
 

Produção Local

A empresa não descarta iniciar uma produção nacional dos produtos, já que a representatividade do mercado brasileiro nos negócios da companhia hoje é de 10% em volume comercializado, considerando o faturamento em euros. Alguns itens, como o pão, por exemplo, já exigem uma fabricação separada dos produtos exportados para outros países. "Quando chegamos no mercado brasileiro percebemos um problema de transporte, o pão tinha uma data de validade e com o tempo que levava para chegar aqui já se encontrava vencido. Por isso, os lotes de pães especiais, que saem da fábrica da Itália para o Brasil, possuem prazos de validade mais longos", acrescenta Ticiana. No entanto, a produção local ainda é um plano um pouco distante. "Vemos espaço para crescer, mas ainda não temos uma previsão de produção local devido a questão econômica", completou. 

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