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Salmão Sofre com Preço Alto e Falta de Produto
05/05/2016
Com constantes altas nos preços e pouca oferta para importação, a situação do salmão no Brasil deve se normalizar em
três ou quatro meses, em preço e volume importado, conforme informou Luis
Navarro, Diretor Superintendente da empresa de pescados Marcomar,
em entrevista exclusiva ao Portal Giro News. A questão vem sendo tratada desde
o ano passado, devido a problemas estruturais no Chile, responsável por até 90%
do fornecimento de salmão para o Brasil, além, claro, da disparada do dólar. A
principal briga é pelo preço. "Em janeiro, nós pagamos U$S 5,10 no quilo do
salmão. Agora em abril, ou seja, apenas três meses depois, tivemos que pagar
U$S 8,10", disse o executivo.
Problemas Externos
Uma das causas da alta no preço, segundo Luis, além de mudanças estruturais estabelecidas pelo governo chileno, foram as mudanças climáticas que, depois do fenômeno El Niño, esquentaram as águas do pacífico em até dois graus, o que acarretou na perda de cerca de 30% dos peixes. Outra questão colocada por Navarro foi a entrada no produto chileno na Russia, que chega a pagar de 70% a 80% mais caro no mesmo quilo de salmão. "No Brasil, a gente tá brigando pelo preço, principalmente por conta da nossa situação econômica. Agora, se a Russia aceita pagar mais, por que eles venderão pra gente por menos". A previsão para normalização do mercado foi feita pelo diretor da Marcomar, que tem 74% de seu negócio voltado para o food service.
Problemas Externos
Uma das causas da alta no preço, segundo Luis, além de mudanças estruturais estabelecidas pelo governo chileno, foram as mudanças climáticas que, depois do fenômeno El Niño, esquentaram as águas do pacífico em até dois graus, o que acarretou na perda de cerca de 30% dos peixes. Outra questão colocada por Navarro foi a entrada no produto chileno na Russia, que chega a pagar de 70% a 80% mais caro no mesmo quilo de salmão. "No Brasil, a gente tá brigando pelo preço, principalmente por conta da nossa situação econômica. Agora, se a Russia aceita pagar mais, por que eles venderão pra gente por menos". A previsão para normalização do mercado foi feita pelo diretor da Marcomar, que tem 74% de seu negócio voltado para o food service.