Comércio Varejista

As vendas no comércio varejista fecharam março com queda real de 7,5%, em comparação com o mesmo mês do ano anterior e já descontada a inflação, de acordo com pesquisa do IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo). Novamente, o resultado negativo é motivado pela continuidade da deterioração dos pilares macroeconômicos que direcionam o consumo, além do "efeito do calendário", com a comemoração da Páscoa sendo em março. Para os próximos meses, os associados do IDV indicam a continuidade da retração, com quedas de 5,1% em abril, 4,1% em maio e 3,5% em junho.  

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Os associados do setor de semiduráveis, que inclui vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, tiveram queda real de 11,9%.  Porém, a expectativa para os próximos meses é de resultados positivos, com alta nas vendas de 1,3% em abril, 2,4% em maio e 3,2% em junho. Já o setor de bens duráveis teve o pior resultado, com queda real de 12,1%, e a projeção para os próximos meses é de decrescimento: 5,1% em abril, 4,9% em maio e 5,36% em junho. O segmento de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice e perfumaria, apresentou queda de 4,5% nas vendas de março e também sinaliza com quedas de 6,5% em abril, 5,3% em maio e 4,2% em junho.