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Slow Shopping

Conceito Ganha Força nos Estados Unidos

26/10/2015

Slow Shopping
Slow Shopping
Na teoria, o varejo sabe que quanto mais tempo o cliente permanece na loja, maior será seu gasto. Na prática, porém, isso ainda é pouco aplicado. Nos Estados Unidos, a rede de produtos de beleza Origins ousou e já colheu bons frutos, com alta de 40% nas vendas. As novas lojas têm uma parede especialmente iluminada para tirar "selfies", uma longa mesa comunitária e uma pia gigante para testar sabonetes, esfoliantes e loções, tudo isso com muitos lugares para o cliente sentar. "Tomamos uma decisão consciente de ter menos produtos e mais conversas nas lojas", diz o diretor sênior e gerente geral da Origins, Stephane de la Faverie, em matéria publicada pelo The Wall Street Journal.

Inversão da Estratégia

O processe de desacelerar a experiência de fazer compras, um movimento conhecido como "slow shopping", tem ganhado corpo nos Estados Unidos. Se outrora, os varejistas buscavam formas de acelerar as compras nas lojas, adotando caixas de autoatendimento, botões para agilizar os serviços e abarrotando mostradores de produtos, hoje a prática tem se invertido. Para convencer os consumidores a passar mais tempo nas lojas, redes dos Estados Unidos estão adicionando aos seus espaços bibliotecas, instalações de arte, áreas para espetáculos e salas confortáveis para incentivar os consumidores a andarem pelo local e se divertirem.

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