Segundo dados levantados pela Nielsen, 75% dos lares brasileiros não tem a intenção de dar mais do que um presente nesta páscoa. Entre os presentes preferidos estão os chocolates "comuns" (55,1%), seguido por outro grupo dos que optarão pelos Ovos de Páscoa (43,2%). De acordo com a Nielsen, 42,5% das vendas em valor dos ovos de Páscoa são "com brinquedo", o que indica uma maior procura de ovos infantis. Em 2015, a categoria de chocolates movimentou R$7,5 bilhões, sendo 31,4% desse valor apenas na época da Páscoa. Em 2013, o país vendeu 44.287 Ovos, no ano seguinte (2014), esse número diminuiu 7,2%, e em 2015 24,6%, totalizando 33,434 unidades vendidas. 

O movimento do comércio cresceu apenas 0,3% em fevereiro de 2016, de acordo com os dados da Boa Vista SCPC. Já na avaliação contra o mesmo mês do ano anterior, a queda observada foi de 6,7%. O resultado marca novo recorde negativo na série histórica do indicador, iniciada em 2010. Na análise mensal, dentre os principais setores, o de "Móveis e Eletrodomésticos" apresentou queda de 1,1% entre janeiro e fevereiro. A categoria de "Tecidos, Vestuários e Calçados" subiu 0,5% no mês. A atividade do setor de "Supermercados, Alimentos e Bebidas" ficou estável no mês.

Segundo a FecomercioSP, em março, o indicador que mede o nível de adequação dos estoques atingiu 94,7 pontos ante os 96,6 pontos registrados em fevereiro, uma queda de 2%. Na comparação com março de 2015, quando o índice registrou 103,9 pontos, o valor foi 8,8% inferior, o que indica que, por mais conservador que esteja o empresário, está muito difícil vender e, consequentemente, desovar os estoques excessivos. O levantamento aponta ainda que 37,2% dos empresários afirmaram contar com mais mercadorias do que o ideal, enquanto 15,3% declararam que seus estoques estavam abaixo do adequado.

Segundo dados da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), elaborada pela FecomercioSP, o setor recuou em dezembro 4,8% na cidade de São Paulo em comparação com o mesmo mês de 2014 e atingiu o montante de R$ 21,5 bilhões, cerca de R$ 1,1 bilhão a menos do que o alcançado no período do ano anterior. Essa foi a primeira queda anual registrada desde 2010. O faturamento real caiu 2,8% e atingiu R$ 256,5 bilhões e voltou a um patamar inferior ao de 2013, quando atingiu R$ 259,3 bilhões. De todos os setores, o que sofreu a maior retração foi o de construção civil, que viu seu faturamento encolher 26,3%.

Entre os consumidores brasileiros, 52% pretendem presentear alguém neste feriado - o que quer dizer que 48% estão preferindo poupar, segundo estudo da agência de pesquisa Hello Research, feito em fevereiro com 1200 brasileiros de todo o país. Entre aqueles que pretendem comprar algum presente nessa Páscoa, 39%, disseram que vão gastar no máximo R$ 50 com as compras. 80% vão atrás dos tradicionais ovos de chocolate e 28% acham sempre válidos bombons ou barras de chocolate. Pouca gente declarou que compraria a colomba pascal como um presente, e ela nem chegou a 1% das menções.

Ao longo do ano foram vendidos aproximadamente 5,8 milhões de unidades, uma queda de 38% na comparação com 2014, segundo estudo realizado pela IDC Brasil. Do total de tablets comercializados, 5,734 milhões (98,8%) foram modelos convencionais e 111 mil (1,2%) notebooks com telas destacáveis. Já a média de preço dos tablets foi de R$ 448, alta de 2% em comparação anual. Além do cenáro econômico ruim do país, outro fator que levou o mercado de tablets a registrar queda foi a competição com os smartphones de tela maior e preços compatíveis, segundo a empresa e pesquisa. Para 2016, a IDC prevê redução de 29% do mercado.

Segundo dados apurados pelo Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito, a procura das empresas por crédito em fevereiro de 2016 recuou 12,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Já em relação ao mês anterior (janeiro de 2016), devido à sazonalidade, a demanda das empresas por crédito avançou 4,7%. Por outro lado, no acumulado do primeiro bimestre de 2016, a demanda das empresas por crédito recuou 11,7% em relação ao primeiro bimestre do ano passado. Ainda segundo o indicador, em todas as regiões do país houve retrações interanuais da demanda empresarial por crédito neste segundo mês de 2016: Centro-Oeste (-13,9%); Sudeste (-13,2%); Nordeste (-10,6%); Norte (-10,4%) e Sul (-9,9%).

O Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) registrou um aumento médio de 14% no movimento das vendas no varejo paulistano na primeira quinzena de março na comparação mensal. Um resultado atípico e explicado por fatores circunstanciais - e não por uma melhora efetiva no desempenho do comércio - como o efeito-calendário, com um dia útil a mais, e pela base fraca de comparação, pois fevereiro contou com o Carnaval, que esvazia o comércio da cidade. Com isso, não é possível dizer, ainda, que o mês de março fechará no azul. Na comparação anual (que teve um dia útil a menos), os resultados indicam uma queda média de 8,85%.