Varejo Digital
E-Commerce Precisa Driblar Problemas com Correios
26/09/2013
Em maio deste ano, os Correios reajustaram todos os preços dos serviços de encomendas expressas e econômicas. A elevação média das tarifas foi de 7,2%, com impactos diretos no e-commerce. A grande questão é como saber lidar com qualquer encarecimento no processo logística de uma loja online, que já trabalha com margens extremamente enxutas. O Portal Giro News entrevistou Antônio Francisco Pinto, head do comercial da e-bit, que deu dicas de como o e-commerce deve se precaver e agir em momentos de reajustes que podem impactar seus custos operacionais.
Em maio deste ano, os Correios reajustaram todos seus preços dos serviços de encomendas expressas e econômicas. A alta média foi de 7,2%, com impactos diretos no e-commerce. A grande questão é como saber lidar com qualquer encarecimento no processo logística de uma loja online, que já trabalha com margens extremamente enxutas. O Portal Giro News entrevistou Antônio Francisco Pinto, head do comercial da e-bit, que deu dicas de como o e-commerce deve se precaver e agir em momentos de reajustes que podem impactar seus custos operacionais.
Estratégia de Preço
O grande segredo para o varejo virtual, segundo Antônio, é uma boa definição de preço. “Antes de qualquer coisa, o varejista tem que saber a importância de valor do frete. Se a entrega encarecer, tem que analisar bem se essa alta pode ser colocada toda no frete. Por exemplo, nós temos um estudo que aponta que, em junho de 2013, 62% do varejo online trabalhava com frete grátis. Além disso, nós sabemos também que 45% dos consumidores escolhem o frete mais barato antes de comprar e 58% falam que o frete grátis é um atrativo”, sugere.
Dependência dos Correios
Do pequeno ao grande varejista, os Correios são peça fundamental de entrega. Muitas vezes, as próprias transportadoras de grandes e médios players utilizam os Correios para a etapa final da entrega. Portanto, não tem como fugir, mas saber lidar e se precaver, principalmente quando acontece uma greve. “Geralmente, o Sedex funciona parcialmente, mesmo em período de greve, mas o varejo pode se assegurar de algumas formas. Uma delas é fazer um contrato que já prevê que, mesmo em períodos de greve, as encomendas sejam entregues”, afirma Antônio Francisco Pinto. “Outra solução, para não ficar tão na mão dos Correios, é ter contrato com mais de uma transportadora, prevendo algumas entregas, pois, caso aconteça um problema nos Correios, dificilmente uma transportadora vai ter disponibilidade para uma entrega imediata, já que eles as planejam com muita antecedência”, finaliza.