Varejo Digital
Inflação Não Prejudica Delivery de Refeições em SP
18/08/2014
A inflação acumulada nos últimos 12 meses alcançou a marca de 6,52%, e ocasionou um aumento no preço dos alimentos em supermercados e nos consumidos fora do lar. Esse cenário, que carrega um teor de preocupação, não impactou em nada o desempenho do iFood, plataforma de delivery on-line, que registrou um aumento de 266% nos pedidos de entrega de comida, entre os meses de junho de 2013 a junho deste ano, mesmo após os pratos mais requisitados nos restaurantes – pizza de mussarela, temaki de salmão e o cheeseburguer – sofrerem uma alta de 19,4% em seus preços no período.
A inflação acumulada nos últimos 12 meses alcançou a marca de 6,52%, e ocasionou um aumento no preço dos alimentos em supermercados e nos consumidos fora do lar. Esse cenário, que carrega um teor de preocupação, não impactou em nada o desempenho do iFood, plataforma de delivery on-line, que registrou um aumento de 266% nos pedidos de entrega de comida, entre os meses de junho de 2013 a junho deste ano, mesmo após os pratos mais requisitados nos restaurantes – pizza de mussarela, temaki de salmão e o cheeseburguer – sofrerem uma alta de 19,4% em seus preços no período.
Cenário Atual
Devida a procura das pessoas por comodidade e praticidade em seu cotidiano, o setor de delivery online está em crescimento. Felipe Fioravante, CEO do iFood, aponta que o mercado mobile é promissor, pois cerca de 70 milhões de brasileiros possuem smartphones e mais de 60% do tráfego da empresa é oriundo de plataformas mobile. “Hoje sabemos que 90% dos pedidos delivery são por telefone e 10% online. Em menos de um ano a queda de pedido por telefone será em torno de 40%, enquanto o delivery online pegará esse percentual. Para os restaurantes é muito mais barato manter uma operação online e, para o consumidor, mais prático e rápido”, conclui Felipe.
Mudança no Hábito do Consumidor
Felipe aponta também que o crescimento dos pedidos de comida na capital paulista sinaliza uma mudança no hábito dos consumidores. “Vejo um crescimento paralelo das pessoas buscando restaurantes físicos e delivery. As pessoas cozinharão menos e recorrerão cada vez mais aos restaurantes. O que muda é a forma de consumir o restaurante. O físico se tornará para momentos de entretenimento e lazer, enquanto o delivery é um aliado nos momentos em que se quer praticidade e comodidade”, afirma.
Expectativas
Atualmente a empresa recebe em torno 50 mil pedidos semanais, ocasionando 200 mil mensais. Porém Felipe afirma que a expectativa da empresa é aumentar para 300 mil pedidos por mês, além de crescer em 15% a base de restaurantes, que conta atualmente com 3 mil restaurantes.