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Os Erros de Quem Entrou no E-Commerce

28/01/2013

Os Erros de Quem Entrou no E-Commerce

Algumas redes, como o Carrefour, desativaram suas lojas virtuais no Brasil. O tema gera muito debate entre especialistas, que tentam enumerar causas para o insucesso de algumas grandes empresas na internet. “Os grandes varejistas demoraram a entrar nas vendas online e, quando entraram, a concepção que eles tinham sobre o comércio eletrônico era que a loja virtual deveria ser tratada como ‘mais uma loja da rede’”, analisa Fernando Di Giorgi é sócio-fundador da Uniconsult Sistemas.


Algumas redes, como o Carrefour, desativaram suas lojas virtuais no Brasil. O tema gera muito debate entre especialistas, que tentam enumerar causas para o insucesso de algumas grandes empresas na internet. “Os grandes varejistas demoraram a entrar nas vendas online e, quando entraram, a concepção que eles tinham sobre o comércio eletrônico era que a loja virtual deveria ser tratada como ‘mais uma loja da rede’”, analisa Fernando Di Giorgi é sócio-fundador da Uniconsult Sistemas.

Mentalidade Errada

Segundo Giorgi, “com este tendencioso pensamento, as redes passaram a utilizar todos os recursos preexistentes na operação de sua loja virtual diferenciando-se apenas na entrega em domicílio. Esta abordagem mostrou-se desastrosa, visto que deixaram as lojas virtuais umbilicalmente associadas às redes de lojas físicas e ‘comendo poeira’ na corrida pela participação de mercado de vendas online”, continua.

Diferenças Importantes

“Não foi fácil para o grande varejo físico perceber que o comércio eletrônico tem características operacionais diferenciadas e que as sinergias com o varejo físico somente eram possíveis em funções de controle interno (contábeis e financeiras). O processo integral de comercialização (compra, venda, logística interna, transporte e reversa) tinha que ser redefinido para atender especificamente às exigências deste novo mercado, com fortes implicações em recursos humanos e TI. Em outros termos, a loja virtual da rede física tem que ser autônoma em relação à rede física”, conclui.

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