Um ex-operador do Wells Fargo (empresa norte-americana de consultoria financeira) foi acusado criminalmente por fornecer informações privilegiadas sobre os ativos do Burger King, antes da operação de venda da rede de fast-food em 2010. Waldyr da Silva Prado Neto, que trabalhava para o Wells Fargo Advisors, alegou que soube por um cliente que a empresa de private equity 3G Capital Partners planejava comprar o Burger King, e passou a notícia para Igor Cornelsen, profissional do mercado financeiro e seu colega brasileiro.

A rede de fast-food japonesa planeja lançar 18 lojas este ano, começando pelo Rio de Janeiro com dez novas unidades e o Distrito Federal, com quatro. A cidade de São Paulo receberá mais duas unidades, além de investir no Paraná (PR) e no Ceará (CE). Com o investimento no plano de expansão de R$ 9 milhões, a meta é fechar o ano com 110 restaurantes em operação e mais 55 assinadas (totalizando 165 abertas e assinadas). O investimento com as novas lojas até o fim de 2014 fica em torno de R$ 20 milhões.   

O presidente do McDonald's, Don Thompson, afirmou em uma teleconferência realizada ontem, 23, que a rede precisa melhorar suas ofertas de cardápio e proporcionar mais valor aos consumidores. Segundo ele, 2013 foi um ano desafiador e janeiro de 2014 ainda não apresentou melhoras, com vendas lentas. "Queremos mostrar que nossos restaurantes preparam alimentos frescos e de qualidade e vamos passar essa mensagem", disse. No último trimestre de 2013, a rede registrou lucro líquido de US$ 1,4 bilhão e a receita total cresceu 2%, fechando em US$ 7,09 bilhões. Com um orçamento de US$ 3 bilhões, a expectativa para este ano é inaugurar mais 1.600 lojas e reformar cerca de 1.000 já em funcionamento.

A rede especializada em gastronomia fast-food anuncia a inauguração de sua 5ª unidade em Manaus (AM). A nova loja vai ser inaugurada no Shopping Ponta Negra. O objetivo é atender o público durante a Copa do Mundo, além de integrar o plano de expansão da rede no estado neste ano. “Queremos ampliar nossa participação no Amazonas e, para isso, apostamos no Mundial para consolidar nossa presença na região”, explica Alexandre Fico, coordenador de marketing da Risotto Mix.

A empresa, que atua no segmento de malas e acessórios para viagens, prevê a abertura de 13 franquias no interior paulista, nas cidades de Campinas, Guarulhos, São José dos Campos, Santos, Sorocaba, São José do Rio Preto, Piracicaba, Jundiaí, Mogi das Cruzes, Barueri, São Caetano, Santo André e São Bernardo do Campo. O investimento total para uma franquia da Primicia é de R$ 395 mil, já incluída a Taxa de Franquia, que é de R$ 40 mil. Cada loja está programada para um atendimento de cerca de 800 clientes ao mês e faturamento médio mensal de R$ 120 mil, com uma rentabilidade que fica entre 10 e 14% para os franqueados.

A empresa espera atingir este ano 150 franquias com faturamento anual de R$ 108 milhões. A rede especializada em cervejas surgiu em 2009, na capital paulista, e adotou o modelo de franchising em 2010, abrindo pontos em diversas regiões do Brasil. A expectativa para 2014 está relacionada com o ritmo de crescimento da rede nos últimos anos. De 2011 para 2013, mais de 70 unidades foram inauguradas. Além disso, o faturamento do ano passado, de R$ 30 milhões, foi 140% maior que o registrado em 2012. Atualmente a Mr. Beer opera com 100 lojas.

A rede superou a marca de 400 pontos de venda e chegou a 6% de participação de mercado em 2013. Apesar do crescimento, o Burger King ainda está distante da rival McDonald’s. A marca perde ainda para Subway, Habib’s e Bob’s, segundo a consultoria Euromonitor. A rede passou a mudar sua participação no mercado de fast-food, quando o fundo 3G comprou a operação mundial do Burger King, dobrando sua participação de mercado em três anos. Com a nova empresa no país, a Burger King do Brasil passou a coordenar todas as franquias do país e impulsionou a expansão da rede na categoria fast-food.

O Subway disparou em sua expansão, com 340 inaugurações no ano passado, fechando o ano com 1.388 lojas. Para 2014, a previsão de 360 novas lojas com foco no interior e pontos alternativos, como postos de gasolina e terminais rodoviários. “Cabemos em espaços a partir de 40 metros quadrados. O planejamento é bastante agressivo. Nossa meta é chegar a 8 mil unidades em dez anos. Ainda faltam 7 mil”, diz Roberta Damasceno, gerente nacional da Subway no Brasil. (Estado de S. Paulo)