Os gastos dos brasileiros no Dia das Mães devem ser mais modestos do que no ano passado, segundo o levantamento realizado pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Quase metade (47,5%) dos consumidores pretende gastar menos com o presente deste ano na comparação com 2015. Para 70%, os produtos estão mais caros do que no ano passado. O principal lugar para a compra dos presentes será o shopping center, citado por 27% dos entrevistados, seguido pelas lojas de rua (22,9%). A internet também aparece, sendo a escolha de 11,3%. O pagamento do presente à vista em dinheiro destaca-se como a principal modalidade utilizada pelos consumidores (58,7%), bem à frente do cartão de crédito parcelado (19,2%) e do cartão de crédito à vista (11,2%).

O movimento de vendas do comércio varejista da capital paulista teve queda de 12,7% nos quarto primeiro meses de 2016, sobre o mesmo período de 2015, segundo o balanço da ACSP. Separadamente, o setor apresentou recuos de 8,8% nas vendas a prazo e de 16,6% nas comercializações à vista. "As vendas de bens não-duráveis, comercializados principalmente à vista, caíram mais do que as vendas a prazo por causa do calor insistente e atípico que tomou conta da cidade em abril, o que impediu que a moda outono-inverno tomasse as vitrines e araras das lojas e, assim, prejudicou significativamente os segmentos de calçados e vestuários", comenta Alencar Burti, presidente da associação. 

O levantamento da Boa Vista SCPC mostra que 61% dos entrevistados vão comprar presentes para comemorar a data, em comparação aos 75% que manifestaram essa intenção no ano passado. Cerca de 52% irão gastar menos este ano na compra do presente para as mães, um salto de 14% em relação aos 38% que reduziram a quantia despendida na comemoração da data no ano passado. Em relação ao valor dos presentes, 75% pretendem gastar até R$ 200, em comparação a 61% no ano passado. Os itens de uso pessoal são os preferidos para presentear na data, com 52% das menções (em comparação a 43% no ano passado). Especificamente, os que optarão por esses produtos escolherão itens de perfumaria (25%), vestuário, calçados e bolsas (23%) e joias e relógios (4%).

Em meio a um forte crescimento dos grandes, voltar atenções a pequenos e médios varejistas pode se tornar oportunidade. Com essa visão, foi criada a Loja 4D, um projeto que analisa dificuldades de uma operação e promove uma mudança relâmpago em todo o layout. O piloto deste projeto foi a loja MB, na zona sul de São Paulo, que obteve alguns avanços expressivos após pouco tempo de operação. A Loja 4D começou no varejo de construção, pelo fato de ser o segmento mais carente. Porém, o plano é expandir o conceito para outros formatos de pequeno varejo. Confira a matéria na TV Giro News.

Segundo dados do Indicador Ipea de FBCF (Formação Bruta do Capital Fixo), os investimentos caíram 40% nos dois primeiros meses deste ano, na comparação da média de janeiro e fevereiro de 2016 com o último trimestre de 2015. Para o Instituto, essa perda se deve a redução da FBCF, aliada ao contínuo aumento dos gastos com depreciação. O resultado disso é a redução acentuada da taxa de crescimento do estoque de capital, que vem reduzindo a taxa de crescimento do produto potencial para valores abaixo de 1% a.a.

A Stone Pagamentos, adquirente de cartões que atua no mercado brasileiro desde 2013, anunciou a aquisição de 100% da Elavon do Brasil. A Stone encerrou 2015, seu segundo ano de operação, com forte crescimento de 784%, em um mercado que cresce em média 12% ao ano, e atingiu resultado positivo já no início de 2016. Além de fazer um relevante aumento de capital na Elavon do Brasil, que atualmente é a quarta maior adquirente neste setor que movimenta por ano mais de R$ 1 trilhão, com a aquisição, a Stone reforça sua estratégia de expandir atuação no mercado brasileiro.

A pesquisa do Mercado Livre com 9 mil usuários de internet aponta que smartphones (29%) e artigo de moda (20%) são os presentes mais desejados pelas mães em 2016. Em seguida, estão produtos de saúde e beleza (11%), bijuterias, joias ou relógios (10%) e viagens (10%). O valor médio gasto pelos filhos este ano será: entre R$ 50 e R$ 250 (69%); entre R$ 251 e R$ 500 (19%); acima de R$ 500 (12%). Já a forma de pagamento preferida ao comprar pela internet é cartão de crédito (48%) ou boleto bancário (23%).

Em fevereiro de 2016, o país contabilizou 165.028 novas empresas, o maior registro para o mês desde 2010, de acordo com a Serasa Experian. O número é 14,2% maior ao registrado em fevereiro de 2015 (144.501). O primeiro bimestre de 2016 totaliza 331.641, crescimento de 12,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. No período, o número de Microempreendedores Individuais (MEIs) totalizou 127.581, crescimento de 17,6% sobre fevereiro de 2015, quando 108.446 novos MEIs surgiram.