A segunda edição do Farma Show será realizada entre os dias 24 e 26 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo. Em 2013, o evento reuniu mais de 5.200 visitantes. O objetivo desse encontro, segundo os organizadores do evento, é oferecer a oportunidade para o profissional do setor estabelecer novos contatos com fornecedores e prospectos, estreitar relacionamentos, ampliar networking e absorver novos conteúdos.

A brasileira farmacêutica EMS fechou uma parceria com o laboratório francês BioAlliance Pharma SA, especializado no desenvolvimento de fármacos para doenças oncológicas órfãs, para adquirir os direitos de comercialização do medicamento Sitavig, voltado ao tratamento de herpes labial recorrente, no Brasil. A BioAlliance Pharma receberá receitas com base no preço da transferência, que não foi revelado, bem como alguns pagamentos no momento em que o medicamento conseguir aprovações regulatórias. O EMS tem a expectativa de protocolar o produto na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2015.

O lote 13K865 do medicamento Dipirona Sódica 500 mg, fabricado pela empresa Prati, Donaduzzi & Cia Ltda, da cidade de Toledo (PR), foi suspenso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) argumentando que o teste de aspecto feito com o medicamento teve resultado insatisfatório, por ter sido constatada mancha irregular de cor cinza na superfície do comprimido. A agência determinou a suspensão da distribuição, comércio e uso em todo território nacional.

Com a chegada do inverno, as farmácias da rede esperam um incremento de 15% nas vendas de lenços e 12% em antigripais, na comparação com o mesmo período do ano passado. A venda de inaladores também cresce nesse período, segundo o Walmart, e a expectativa é de vendas 10% maiores na categoria, ante o mesmo período de 2013.

A Abradilan comemora 16 anos com uma mudança em sua identidade. A Associação dos Distribuidores de Laboratórios Nacionais passa a se chamar Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos. A entidade explica que a a nova identidade deu-se em função das mudanças impostas pelo mercado, pois hoje os 136 associados espalhados em 24 estados brasileiros que não distribuem somente produtos de laboratórios nacionais, mas também medicamentos de vários laboratórios nacionais e internacionais e produtos de higiene e beleza. Além disso, muitos já fazem operações logísticas. Hoje a Abradilan é responsável pela distribuição de 19% das unidades de medicamentos vendidos no país e 26% das unidades vendidas de genéricos no Brasil.

A rede focada na venda de medicamentos genéricos e similares. iniciou a comercialização de produtos de perfumaria em suas lojas. Itens de higiene pessoal e beleza estão chegando às gôndolas das mais de 50 lojas da rede em São Paulo e interior do estado. Com a novidade, a Drogarias Campeã espera conquistar mais clientes e fidelizar os que já compram. “A classe C também quer encontrar esses produtos na farmácia, e nós recebíamos essa demanda. Como é o nosso público alvo, estamos entendendo a perfumaria como uma categoria estratégica para aumentarmos as vendas”, diz o diretor comercial Giovani Bondança.

As vendas do setor no acumulado até maio atingiram R$ 12,783 bilhões, um crescimento de 14,2% sobre igual período do ano passado, segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). "Se o ano de 2014 repetir o mesmo desempenho do ano passado está ótimo", disse Sérgio Mena Barreto, presidente da associação. Em 2013, as vendas das varejistas totalizaram R$ 37 bilhões, aumento de 13% sobre o ano anterior, de acordo com dados da consultoria IMS Health. Barreto, no entanto, ainda tem dúvidas sobre como será o desempenho do setor este ano. Segundo ele, se houver manifestações entre agosto e outubro, a receita das varejistas poderá recuar.

A rede de farmácias não conseguiu chegar a um acordo com seus credores e teve que pagar uma dívida de cerca de R$560 milhões em debêntures, emitidas entre 2012 e 2013, por ter descumprido as metas de endividamento por dois trimestres consecutivos. A maior parte com aumento de capital do BTG, o maior acionista da companhia, no valor de R$ 400 milhões. A companhia encerrou o ano com prejuízo de R$ 151,3 milhões. No primeiro trimestre, voltou a fechar no vermelho, com receita líquida de R$ 929,3 milhões. A dívida líquida encerrou o primeiro trimestre em R$ 818,6 milhões.