O governo autorizou um aumento à partir do próximo dia 31 entre 1,02% e 5,68% nos preços dos remédios, definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento. Se todos os fabricantes adotarem o teto do reajuste, o percentual médio será de 3,35%. A alta em cerca de 9 mil medicamentos vem na contra-mão da campanha lançada em fevereiro pela Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias) e pela Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa) que pede a redução de impostos para remédios. Um abaixo assinado chegou a ser levado à Câmara dos Deputados e ao Senado e deve chegar também ao Ministério da Saúde e aos governos estaduais.

A companhia fechou o quarto trimestre de 2013 com prejuízo líquido ajustado de R$ 39,890 milhões ante lucro de R$ 8,847 milhões no mesmo período do ano anterior. Segundo a companhia, o resultado foi ajustado para expurgar o efeito das despesas/receitas e custos não recorrentes, despesas com SOP (plano de opção de compra de ações) e o efeito de amortização dos intangíveis (pontos comerciais). Sem os ajustes, o prejuízo chegou a R$ 188,246 milhões, ante R$ 12,272 milhões negativos registrados entre outubro e dezembro de 2012. Já a receita operacional líquida da empresa cresceu 13,73% no período para R$ 893,717 milhões. (Estadão)

A proposta de resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prevê que produtos que tenham uma concentração superior a 3% de peróxidos de hidrogênio e de carbamida passem a ser comercializados somente mediante a apresentação de receita. A discussão das novas regras surgiu depois de um pedido feito pelo Ministério Público e pelo Conselho Federal de Odontologia. Além disso, peças publicitárias sobre produtos somente poderão ser apresentadas para os profissionais da área. Produtos que apresentam concentração inferior a 3% não estão sujeitos a essas regras.  (O Estado de S. Paulo)

A marca apresenta os medicamentos Cefalexina em comprimidos de 500 Mg e Acetato de ciproterona +  etinilestradiol. O primeiro é indicado, segundo a fabricante, para o tratamento de sinusites, infecções do trato respiratório, otite média, infecções da pele e tecidos moles, infecções ósseas, infecções do trato geniturinário e infecções dentárias. Já o segundo lançamento, é destinado ao tratamento de distúrbios andrógeno-dependentes na mulher, tais como a acne; alopecia androgênica; casos leves de hirsutismo; síndrome de ovários policísticos (SOP).

A L’Oréal anunciou hoje, 24, que assinou a venda da sua participação de 50% na fabricante de produtos dermatológicos Galderma para a Nestlé, anunciada em fevereiro deste ano. As 48,5 milhões de ações representam 8% do capital da Galderma. No entanto, a conclusão da operação ainda depende da aprovação das autoridades de defesa da concorrência. A Galderma, uma parceria de 40 anos entre as duas empresas, foi avaliada em 6 bilhões de euros e agora vai se chamar Nestlé Skin Health.

A Eudora, do Grupo Boticário, anunciou sua entrada no segmento de cabelos com a linha Siàge. A novidade começará a ser comercializada em 15 de abril por venda direta, e-commerce e nas cinco lojas físicas da marca. Serão 36 itens entre xampus, condicionadores, máscaras e finalizadores. A linha está dividida em tratamento diário, manutenção dos coloridos, cacheados, lisos e oleosos. Segundo a marca, os finalizadores representam 2% das vendas no Brasil, mas têm maior valor agregado e alto potencial de crescimento. (Meio&Mensagem)
 

A marca de cosméticos inaugurou sua loja Conceito, no bairro de Moema, em São Paulo. O espaço disponibiliza a linha completa de produtos para tratamento facial, solar e maquiagem. Além da loja, o espaço conta com um atendimento estético, com uma variedade de tratamentos faciais e corporais. Segundo a marca, o objetivo é trazer um atendimento personalizado, para orientar na compra e indicações de uso.

A Novartis deve anunciar ainda hoje, 18, a transferência de sua fábrica instalada em Taboão da Serra (SP), para a União Química, segundo informações do Jornal O Estado de S. Paulo, que ficará responsável pela produção de medicamentos como Cataflan e Ritalina. Essa unidade é responsável pela produção de remédios que perderam a patente, mas continuam sendo comercializadas. Hoje, a farmacêutica suíça tem seis fábricas no Brasil e o foco agora será na produção de medicamentos biológicos. Com investimento em torno de R$ 1,2 bilhão, o grupo está construindo uma fábrica de vacinas para combate à meningite B em Pernambuco, direcionada à exportação do medicamento. Procuradas, as duas companhias não comentaram o assunto.