Segundo a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), a maioria dos executivos do ramo de eletroeletrônicos diz  que pretende voltar a investir a partir do ano que vem. Das companhias que suspenderam aportes em aumento da capacidade produtiva até abril deste ano, 47% planejam retomá-los a partir de 2017 e 33%, em 2018. No primeiro trimestre de 2016, a produção do segmento elétrico e eletrônico encolheu 26,8%, se comparado ao mesmo período de 2015, o que significa uma queda maior que a da indústria geral (11,7%) e a de transformação (11,1%) no período.

Segundo dados divulgados pelo IBGE, o IPCA-15  (Índice de Preços ao Consumidor - Amplo 15), considerado uma prévia da inflação oficial, voltou a acelerar e ficou em 0,86% no mês maio. É a pior prévia para o mês desde 1996, quando o acréscimo da inflação de preços foi de 1,32%. No mês passado (abril), o indicador havia ficado em 0,51%, enquanto que em maio de 2015 o índice chegou a 0,6%. A inflação oficial no Brasil fechou 2015 em 10,67%, acima do limite máximo da meta do governo (4,5% ao ano). Foi a maior alta de preços anual desde 2002 (12,53%).

A FX Flow Intelligence,empresa que fornece informações para os Varejistas sobre o tráfego de consumidores nos seus estabelecimentos, anunciou Walter Sabini Jr. como novo presidente. O executivo tem a missão de incrementar as ferramentas no varejo físico e, para isso, ele espera implementar uma espécie de "Google Analytics" no mundo físico. Além de assumir a presidência da FX, Sabini Jr. segue à frente da Hi Partners Capital&Work, um grupo de investidores focado em empresas inovadoras com alto potencial de crescimento no setor de Tecnologia e Internet, no qual é fundador e sócio. O grupo tem em seu portfólio, além da FX Flow Intelligence, as empresas Precifica, ShelfPix e a GreenClick.

A Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café) patrocinou uma ampla pesquisa sobre as Tendências do Mercado de Café. O levantamento apontou que o mercado de cápsulas no Brasil deverá registrar um crescimento de 100% no período de 2014 a 2019, consumindo 12 mil toneladas de café e movimentando mais R$ 2,2 bilhões. Hoje esse segmento corresponde a 0,6% do volume total consumido no Brasil, o que representa em torno de 980 mil toneladas. Até 2019, as cápsulas deverão chegar a 1,1% do consumo, ou seja, um crescimento médio anual de 15,3%.

Conforme apurou o Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito, houve recuo de 11,6% na procura das empresas por crédito em abril/16 na comparação com o mês imediatamente anterior. Já em relação ao mesmo mês do ano passado (abril/15), a demanda das empresas por crédito cedeu 4,2%. No acumulado do primeiro quadrimestre de 2016, o recuou 8,1% em relação ao mesmo período do ano passado. A maior retração ocorreu nas micro e pequenas empresas: queda de 12,0% em relação a março/16. Nas grandes empresas o recuo mensal foi de 0,8%, ao passo que nas médias empresas, a demanda por crédito caiu 2,0% em abril de 2016.

Segundo informações da GfK, empresa que monitora as vendas reais de bens duráveis ao consumidor final em todo o território nacional, as vendas nacionais de aparelhos de TV de tela fina no primeiro trimestre de 2016 registraram queda de 28% em volume e de 5,4% em faturamento, na comparação com o mesmo período de 2015. Por outro lado, as Smart TVs venderam 6,4% mais em volume, e 24% mais em faturamento no primeiro trimestre de 2016, se comparado ao mesmo período do ano passado, passando a responder por 50% das vendas nacionais da categoria. Outro destaque foram as TVs com tecnologia UHD, que cresceram 167% em unidades e 118% em faturamento na comparação com o primeiro trimestre de 2015.

Segundo levantamento realizado pela ABICAB (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados), as indústrias reduziram em 17% o volume total produzido de ovos e produtos de Páscoa, passando de 14,5 mil toneladas de outubro de 2014 a março de 2015 para 12 mil toneladas no mesmo período em 2015 a 2016. Para o vice-presidente de chocolate da Associação, Ubiracy Fonseca, "os consumidores não deixaram de gostar de chocolate e nem de presentear os entes queridos na Páscoa, porém, agora agem com mais cautela, devido a situação econômica do país".

De acordo com um novo Estudo da Nielsen sobre Cuidados com o Lar, 32% dos entrevistados brasileiros dizem que limpam suas casas todos os dias. E embora o Brasil seja um dos países da América Latina onde mais mulheres cuidam dos serviços domésticos (46%), é um dos países onde os homens mais participam das ações domésticas (19%) e das compras dos produtos de limpeza (24%), o que deve influenciar em novas estratégias do varejo para esse nicho. "Com esta responsabilidade partilhada, estratégias de marketing devem ser projetadas para ambos os sexos, considerando o que mais pode chamar a atenção de todos", diz Domênico Filho, líder da indústria de Limpeza Caseira na Nielsen Brasil.