A loja online especializada na venda de suplementos nutricionais Corpo Ideal teve um aumento no faturamento de 18% no primeiro semestre de 2015. No ano passado, a empresa registrou um crescimento de 43% na receita em relação ao mesmo período anterior. De acordo com o CEO da Corpo Ideal, Cristiano Carignato, a empresa investiu cerca de 5% do faturamento em marketing e tecnologia. "Implantamos sistemas de brinde para os clientes como comprou, ganhou, compras coletivas e kits com preços reduzidos. Além disso, temos uma forte parceria com atletas, nutricionistas que apoiam nossas campanhas e promovem nossos produtos", conclui o empresário.

O Walmart.com, que na temporada passada teve um crescimento de 50% nas vendas do segmento de aparelhos de ar condicionado e de 100 % no segmento de ventiladores, prevê que as vendas seguirão ainda bastante aquecidas neste ano, projetando um crescimento na ordem de 80%, mesmo com o consumidor mais cauteloso em suas compras. "A penetração de condicionadores de ar ainda é muito baixa em muitas regiões do Brasil, assim há muita demanda por este tipo de aparelho.", diz Mauro Correia, diretor de vendas e categorias do Walmart.com.

A Saraiva fechou parceria com a Ri Happy para venda de brinquedos em seu site. A companhia está oferecendo em sua plataforma 6 mil itens, entre brinquedos e artigos para bebê da Ri Happy, que comercializa em suas lojas cerca de dez mil produtos. Toda a comercialização é feita direta com o consumidor pela própria rede de livrarias. A Ri Happy está presente hoje em 79 cidades de 22 estados brasileiros, com 156 unidades próprias e nove franquias, além do seu próprio e-commerce.

As vendas online cresceram 6,8% no mês de setembro, em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o SpendingPulse, relatório mensal sobre o varejo da MasterCard. Por outro lado, as vendas totais do varejo físico recuaram 6,6% em relação ao mesmo período de 2014. Móveis, eletrônicos e artigos farmacêuticos foram os setores que apresentaram crescimento acima das vendas totais no e-commerce, enquanto hobby & livraria e vestuário ficaram abaixo desse indicador. Os setores de materiais de construção, farmácias, supermercados e artigos de uso pessoal e domésticos tiveram crescimento acima do indicador de vendas totais.

aLavadeira.com, um serviço de lavanderia por assinatura online, que atende hoje a Grande São Paulo, anunciou que pretende atingir outras regiões do país, como Brasília (DF), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS). Já para as cidades médias, a empresa quer fazer um programa de franquias. De acordo com Humberto Soares, um dos sócios da empresa, só em janeiro de 2014, a procura pelo atendimento da aLavadeira cresceu 34%. "Todo procedimento é online, a entrega e retirada das peças é gratuita e o usuário pode escolher entre diversos pacotes, adequados ao perfil da sua família", explica o executivo.

Segundo o E-bit/Buscapé, na quinzena que antecede a data, o faturamento do e-commerce chegou a R$ 1,47 bilhão, um crescimento nominal de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando registrou R$ 1,34 bilhão. Foram realizados 3,81 milhões de pedidos pela Internet. O tíquete médio também subiu, chegando a R$ 385 - em 2014 foi de R$ 338. As três categorias mais pedidas foram: Eletrodomésticos; Moda e Acessórios e Telefonia e Celulares. "O comportamento dos consumidores no Dia das Crianças nos surpreendeu positivamente e já nos passa uma ideia de como serão as vendas no Black Friday e no Natal", explica André Dias, diretor executivo da E-bit.

No ano, até agosto, o faturamento real do varejo eletrônico apresentou alta de apenas 1% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo pesquisa realizada pela FecomercioSP, em parceria com a E-bit. No comparativo do mesmo período de 2014 em relação a 2013, a alta havia sido de 17,9%. O varejo paulista deve ter faturado cerca de R$ 350 bilhões entre janeiro e agosto de 2015, sendo que o e-commerce representou 2,6% do total, o que caracteriza um faturamento real de R$ 9 bilhões. No período, foram efetuados 25,1 milhões de pedidos, com ticket médio de R$ 359 em todo o Estado de São Paulo.  

Para 56% dos brasileiros a segurança dos sites é a principal barreira na hora de concluir uma compra pela internet, segundo um estudo sobre o comportamento e a experiência do consumidor em relação às compras online divulgado pela Mastercard, em parceria com o Ibope Conecta. O levantamento aponta que o segundo aspecto mais importante no e-commerce é o tempo de espera do produto (22%), seguido por opções de pagamento (15%) e formulário para preenchimento das informações pessoais. Os eletrônicos lideram entre as categorias mais adquiridas no meio online, com 77%. Em relação a frequência de compra, 38% afirmam comprar uma vez por mês.