A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a interdição cautelar, pelo prazo de 90 dias, de quatro lotes de shampoos da marca Beauty Hair, fabricados pela empresa Luso I Comércio e Indústria Ltda. Os produtos foram suspensos por apresentarem resultados insatisfatórios nos ensaios de análise do pH. Nas embalagens, a marca anunciava que o pH dos produtos era baixo, mas o índice foi considerado ácido. Segundo a Anvisa, a interdição cautelar é uma medida preventiva e temporária. A agência interditou os lotes 1100514 do Shampoo Equilibrante TMN Turmalina Plástica dos Fios, o lote 1300514 do Shampoo Marroquina Step 1, o lote 1300515 do Shampoo Bio Thermic Anti Resíduos e do lote 1400415 do Shampoo Bio Thermic Repositor Hídrico.
 

O presidente do conselho de administração da farmacêutica EMS, Carlos Sanchez, anunciou a criação do Grupo NC, que terá quatro frentes de negócios. Os ativos farmacêuticos, composto pelas empresas EMS, Germed, Legrand e Novamed, além de CPM e Natures, está agora sob o guarda-chuva do NC Farma. A nova fábrica terá capacidade de produção para 1,5 bilhão de comprimidos por mês."Essa unidade vai produzir medicamentos para os outros laboratórios do grupo", disse Sanchez. A unidade recebeu investimentos de R$ 385 milhões. 

Foram apreendidos mais de cinco mil itens, entre medicamentos controlados e cosméticos vencidos, em uma farmácia em Serafina Corrêa (RS). A apreensão aconteceu em uma operação conjunta entre a delegacia da Defesa do Consumidor, o Conselho Regional de Farmácia (CRF-RS) e a Vigilância em Saúde. Os produtos encontrados estavam impróprios para o consumo, não tinham procedência e eram vendidos ilegalmente. Eduardo de Azeredo Coutinho, delegado responsável pela operação, informou que o proprietário do estabelecimento será indiciado por crimes contra a relação de consumo.

A 12º edição da Econofarma, que aconteceu nos dias 21 e 22 de agosto, reuniu 25% mais visitantes do que a edição anterior e expôs mais de 70 estandes físicos. Pelo segundo ano consecutivo a Econofarma apresentou a Drogaria Modelo, onde demonstra estratégias de categorização, layout de loja e exposição de produtos aos médios e pequenos varejistas que são carentes de informações sobre tendências e estratégias de mercado. “A intenção é orientar o decisor de compra da farmácia a tomar o caminho mais inteligente, que garantirá maior rentabilidade à loja”, comenta Paulo Heitor, diretor da PH Eventos, empresa organizadora do evento. Para o ano que vem, a Econofarma prevê migrar para um pavilhão maior.

A nova franquia da marca de Dermocosméticos Adcos será inaugurada em Belo Horizonte (MG), no Shopping Patio Savassi, na região Centro-Sul. A loja conceito conta com a inserção de dois espaços de experimentação. A expectativa da rede é aumentar em 30% o faturamento. Em Belo Horizonte, a marca ainda conta com um Centro Técnico, que oferece cursos para os profissionais de estética e um laboratório dentro da Clínica Escola do Centro Universitário de Belo Horizonte (Uni-BH).

Nova regra garantida pela Advocacia-Geral da União (AGU) prevê que farmácias não podem cobrar valores adicionais na venda de produtos com cartão de crédito, de acordo com a Portaria nº 118/1994 do Ministério da Fazenda. O órgão defendeu ainda, que a Lei nº 10.962/2004 prevê como infração atribuir preços distintos para o mesmo produto. A norma foi questionada pela Associação do Comércio Farmacêutico do Estado do Rio de Janeiro (Ascoferj), alegando que não há legislação que proíba cobrança de preços diferentes para os diversos meios de pagamento. A 27ª Vara Federal do Rio de Janeiro acolheu os argumentos apresentados pela AGU e indeferiu o pedido da associação.

O setor farmacêutico movimentou cerca de R$ 13,5 bilhões, uma alta de 16,82% sobre o mesmo período do ano passado, ampliando a participação no montante total de 30,5% para 31,8%, segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que revelou um crescimento geral nas vendas de 12,04%, na comparação com o mesmo período de 2012. O destaque no balanço do período na maioria das redes de farmácias e drogarias no País foi a categoria de não-medicamentos, que abrange itens de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. A categoria atingiu R$ 4,3 bilhões em vendas no período. 

Após a informação mais recente relacionada ao tema, com uma decisão no Acre de manter liberada a venda desses itens, a Abrafarma esclareceu que a decisão do STF não altera a atual legislação do setor, que já prevê que cada Estado pode regulamentar a comercialização de artigos de conveniência em farmácias e drogarias, sem que outras esferas interfiram nesse processo. “Temos a esclarecer que, embora a Lei nº 9.782/1999, que define as atribuições da Anvisa, institua amplo espaço de atuação regulatória para a agência, não cabe à ela legislar sobre o tema”, esclareceu em comunicado ao Portal Giro News o presidente da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto.