O mercado de smartphones encerrou o terceiro trimestre com queda no Brasil. De julho a setembro de 2015, aproximadamente 10.753 milhões de celulares foram vendidos, 25,5% a menos na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a IDC Brasil. Somando com a categoria de feature phones, foram cerca de 11.710 milhões de aparelhos comercializados, 35% a menos do que no terceiro trimestre de 2014. A expectativa da entidade é que o mercado de smartphones termine 2015 com baixa de 12,8%, com 47.575 milhões unidade vendidas. Para 2016, a projeção é de queda de ao menos 8%, com aproximadamente 43,8 milhões de smartphones comercializados.

As perdas nas atividades de comercialização de bens associadas a roubos, furtos e problemas operacionais é de 2,89% do faturamento líquido das empresas varejistas brasileiras, segundo pesquisa do Ibevar. O levantamento, referente a 2014, envolveu pouco mais de 3000 lojas, entre supermercados, farmácias, lojas de material de construção e pequenos varejistas. Em 2013, o índice era de 2,31%. Dois fatores explicam esse resultado: o primeiro se deve a um melhor dimensionamento das perdas por parte das empresas e o segundo está relacionado ao aumento das vendas não acompanhado de medidas preventivas adequadas.

O setor eletroeletrônico fechará o ano de 2015 com queda real de 10% na receita, para R$ 148,3 bilhões, segundo a Abinee. Com isso, o setor volta aos níveis de 2012, quando faturou R$ 144 bilhões. No fim do ano passado, a Abinee projetava recuo de 3% para este ano. Dos nove setores acompanhados, apenas as vendas de celulares apresentaram avanço de 3% no faturamento, apesar da queda de 27% no volume. "Ninguém podia prever que seria um ano de tanta dificuldade. E as perspectivas não são das melhores", disse o presidente da Abinee, Humberto Barbato. Para 2016, a associação projeta recuo real nas vendas do setor de 6%, com queda de 2% no emprego e investimentos estáveis. (Valor)

Uma análise da Abicab, com base nos dados da Euromonitor, mostra que o volume de vendas de confeitos de açúcar no varejo brasileiro, em 2014, atingiu 307 mil toneladas. Pastilhas, Balas de Gomas, Bala de Gelatina e Mastigáveis foram responsáveis por 34% do volume total (104,7 mil toneladas), seguido de Pirulitos (45,3 mil toneladas) e Confeitos Nutracêuticos (45,2 mil toneladas). Referente ao consumo per capita de confeitos de açúcar, o Brasil registrou em 2014 um volume de 1,5 Kg por ano contra 2,9 kg dos Estados Unidos e 5,0 kg da Finlândia.

O valor da cesta básica aumentou em novembro nas 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores altas ocorreram em Brasília (9,22%), Campo Grande (8,66%), Salvador (8,53%) e Recife (8,52%). O menor aumento foi registrado em Belém (1,23%). Porto Alegre foi a capital com a cesta básica mais cara (R$ 404,62), seguida de São Paulo (R$ 399,21), Florianópolis (R$ 391,85) e Rio (R$ 385,80). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 291,80), Natal (R$ 302,14) e João Pessoa (R$ 310,15). No período, todos os produtos subiram nas cidades pesquisadas, com destaque para o tomate, açúcar, óleo de soja, arroz e café em pó.

A indústria de carne de frango do Brasil bateu novos recordes em 2015, impulsionada pela forte demanda de China e Arábia Saudita. De acordo com dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), as exportações brasileiras de carne de frango deverão fechar o ano com um crescimento de 4%, somando 4,2 milhões de toneladas - um novo recorde. Com uma fatia de 37% do comércio global, o Brasil é o lider das exportações de carne de frango no mundo. A receita cambial obtida com as exportações de carne de frango, no entanto, caiu 11%, para US$ 7,1 bilhões. A receita em real totalizou R$ 23,7 bilhões, incremento de 25% sobre 2014. De acordo com a ABPA, as exportações devem crescer de 3% a 5% no próximo ano.

A qualidade e o volume ofertado das hortaliças foram prejudicados pelas altas temperaturas e pelo excesso de chuvas nas regiões produtoras do Sudeste, segundo a Ceagesp. Os aumentos expressivos de preços nos setores de verduras e em produtos como cebola, batata e tomate, impulsionaram elevação do indicador. No ano, o Índice de Preços Ceagesp registrou alta de 15,03% e, nos últimos 12 meses, os valores alcançaram o percentual de 8,99%. Além dos problemas climáticos e sazonais, o dólar mais elevado provocou retração no volume ofertado das frutas. Em novembro, esse setor subiu 7,13%. As principais altas foram do abacate (47,6%) e atemoia (39,4%).

O período de compras de Natal chegou com o menor nível de intenção de compra das famílias desde 2010. Pelo 13° mês seguido, o Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) apresentou queda, de acordo com a FecomercioSP. Em novembro, a retração foi de 4% na comparação com o mês anterior, e o indicador atingiu 65,3 pontos. No comparativo com o mesmo período de 2014, houve queda recorde de 40,1%. Entre os sete itens que compõem o ICF, o destaque negativo ficou por conta do item Nível de consumo atual, que retraiu 7,2% na comparação com outubro e atingiu 41,2 pontos.