Um levantamento realizado pela consultoria NeoGrid, em parceria com a Nielsen, revela que o índice de ruptura no varejo ­chegou a 12,6% no mês de outubro. Isso significa que, para cada R$ 100 que uma loja vendeu, outros R$ 12,64 deixaram de ser vendidos por falta de mercadoria. O índice é o mais alto registrado desde dezembro do ano passado, quando atingiu 12,79%. Robson Munhoz, diretor de relacionamento do varejo e indústria da NeoGrid, calcula que, de agosto a outubro, o varejo reduziu a variedade de itens em 3,8%, na média. Entre os segmentos de produtos, as bebidas apresentaram maior índice de ruptura em outubro (13%). O índice de perda de vendas também atingiu o maior nível em outubro, de 3,31%, ou o equivalente a R$ 830 milhões em vendas.

Mais do que afetar a rotina de mais de 100 milhões de brasileiros, o aplicativo tem uma função altamente relevante no varejo nacional, que foi afetado diretamente pela decisão da justiça de bloquear o app, mesmo sem as 48h iniciais serem cumpridas até o fim. "Isso tem um impacto muito nocivo no varejo. As empresas já adotaram o WhatsApp como um dos canais de atendimento e relacionamento com o cliente, principalmente os pequenos empreendedores e varejistas, que fazem o atendimento mais personalizado", analisa Dênis Zanini Lima, diretor executivo da Ynusitado Digital, especializada em marketing digital.

O mercado de vinhos e espumantes travou em dezembro. As vinícolas estão operando lentamente porque anteciparam ao máximo as vendas até novembro e agora não estão fechando novos contratos até a sanção da lei que muda a cobrança de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). A medida provisória que altera a cobrança de IPI sobre bebidas quentes foi aprovada nesta semana na Câmara dos Deputados e segue, agora, para o Senado. A aprovação foi vista como uma vitória pelas vinícolas nacionais. Porém, desde o dia 1º deste mês indústrias e importadores estão pagando a alíquota cheia de 10%. Em janeiro de 2016, cairá para 6% e de 2017 em diante, para 5%, sem teto por faixa de preço. (Valor)

As vendas de computadores no Brasil caíram 37% no terceiro trimestre de 2015 na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo pesquisa da IDC. Foram comercializados 1,6 milhão de PCs (993 mil notebooks e 607 mil desktops) entre julho e setembro. É o menor volume desde 2005, quando o número chegou a 1,5 milhão. A projeção de vendas neste ano é de 6,5 milhões de unidades, ­3,8 milhões a menos que 2014. O setor vem se contraindo de desde 2012, quando as alternativas de produtos com acesso à internet começaram a ficar mais populares. A receita caiu 7% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, pois o ticket médio teve um crescimento de 49% e ficou em R$ 2.341.

O volume de operações de fusões e aquisições em 2016 deve ficar em torno de R$ 150 bilhões, praticamente em linha ao registrado em 2015 (R$ 142 bilhões), previu Flavio Mourão, responsável pelo Departamento de Investment Banking do Credit Suisse. "Este ano, vimos que as operações foram motivadas por consolidação, busca de liquidez e reorganização de dívidas e provavelmente 2016 será dessa forma", observou. De acordo com ele, as operações devem se concentrar na área de energia (óleo e gás), energia elétrica e infraestrutura. Ele pontuou que o setor de mineração e aço deve ter movimentação de fusões prejudicada pela queda nos preços das commodities. (Estadão)

De acordo com a Abmapro, o cliente está mais confiante nos produtos que levam a marca dos varejistas. A presidente da associação, Neide Montesano, afirma que é claro no Brasil o aumento de consumidores que compram e aprovam a qualidade das marcas próprias. "A marca própria é mais barata principalmente porque não tem o custo de mídia, como as demais", diz. A presidente afirma ainda que o segmento brasileiro desses produtos tem aproximadamente 5% do total comercializado e plenas condições de conquistar uma fatia maior. As categorias de destaque são alimentos e limpeza.

As vendas do varejo, impulsionadas principalmente pelo setor de supermercados, surpreenderam na passagem de setembro para outubro com uma alta de 0,6%, segundo pesquisa do IBGE. O volume de vendas do comércio estava em queda desde fevereiro deste ano. Nesses oito meses o varejo tinha acumulado uma perda de 6,3%. Apesar do resultado positivo na passagem dos meses, o varejo registrou queda de 5,6% quando comparado ao mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, as vendas do varejo também recuam, 3,6%.

O movimento do comércio caiu 2% em novembro, na análise dos dados nacionais do varejo apurados pela Boa Vista SCPC. No acumulado do ano até novembro houve recuo de 2,6% frente ao mesmo período de 2014. Nos dados acumulados em 12 meses a queda é de 2,4%. Para a variação contra o mesmo mês do ano anterior houve queda de 3,7%. Dentre os principais setores, o de "Móveis e Eletrodomésticos" apresentou queda de 3,7% entre outubro e novembro. A categoria de "Tecidos, Vestuários e Calçados" caiu 6%. A atividade do setor de "Supermercados, Alimentos e Bebidas" subiu 0,7% no mês.